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ME não quis testar professores | Quantos Alunos E Professores Não Estarão Assintomáticos?

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O Ministério da educação decidiu que não seria necessário testar os professores e restante comunidade escolar, antes do regresso. Apenas testou os funcionários das creches.

Logo aqui me parece um pouco incoerente a forma, pois se dizem que os mais novos (pertencentes às creches) são menos preocupantes e que os mais velhos sim podem e devem ser cautelosos, porque é que se faz testagem à comunidade que trabalha com os mais novos e pura e simplesmente se ignora os que trabalham com os mais velhos (11.º e 12.ª anos) e que por sua vez são também mais velhos?

Tive oportunidade de dizer que será um risco desnecessário e que nesta altura deveriam estar a decorrer planificações ao nível dos agrupamentos para em setembro regressarmos com segurança.

Veio António Costa dizer que este mês e meio serviria para testar setembro, pois o que me parece é que este tipo de testagens, onde não se faz ideia de quantos assintomáticos haverá entre os intervenientes, é perigoso. Opções direi.

No entanto gostava de saber se alguém no governo nos consegue já avançar como será o próximo ano letivo…

Impõe-se as seguintes questões:

  • Qual o número de alunos por turma?
  • Quantos professores a mais serão necessários?
  • Quais as perspectivas relativas à migração de alunos do ensino privado para o ensino público?Perspectiva-se que devido à situação económica do país no pós-covid-19, haja uma migração de alunos do ensino privado para o ensino estatal, pelo que um aumento de turmas em algumas escolas poderá ser uma realidade.
  • Pretende o Estado apoiar as famílias para evitar possível migração?
  • Como se prevê fazer a monitorização da temperatura a alunos e professores?
  • Quem fornece as máscaras? Serão de uso obrigatório em contexto escolar?
  • Qual o número de turmas em simultâneo que cada equipamento escolar alberga para que se cumpra com as regras básicas de distanciamento social?
  • De que forma poderá a escola recuperar a confiança dos pais?
  • Qual a responsabilidade de cada organismo, Ministério da Educação (ME) e câmaras no processo de implementação de medidas?
  • Como pretendem monitorizar a reabertura de Maio e Junho para melhor planear Setembro?

É sobre estas e outras questões que deviam estar a trabalhar e não sobre a pressa de colocar ratos em laboratório….

Fica a noticia


Rastreio a professores e funcionários detetou caso positivo em Vila Real

O rastreio efetuado pela Câmara de Vila Real a 163 professores e funcionários das escolas públicas do concelho detetou um caso positivo antes do regresso às aulas presenciais na segunda-feira, disse hoje o município.

Aautarquia transmontana decidiu testar todo o pessoal docente e não docente antes de serem retomadas as aulas presenciais para os alunos do 11.º e 12.º anos, das escolas secundárias Camilo Castelo Branco e São Pedro e no Agrupamento de Escolas Morgado Mateus.

“A pessoa em questão já está informada deste resultado. Revela-se assim acertada a iniciativa de testar o pessoal docente e não docente, antes do reinício das aulas presenciais, pois evitou-se um eventual foco de propagação da doença”, afirmou a autarquia.

Apesar de “não ter sido considerada prioritária” a testagem destes profissionais ao nível nacional, o município de Vila Real decidiu avançar nas escolas do concelho, tendo sido “uma das poucas autarquias do país em que isso aconteceu”.

objetivo da medida foi “garantir alguma confiança neste regresso parcial às aulas presenciais”.

A iniciativa foi implementada em articulação com o Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) Douro I – Marão e Douro Norte.

Segundo o ACES, o concelho de Vila Real esteve 10 dias sem casos positivos. Com o caso positivo revelado hoje aumentou para 151 o número de pessoas infetadas com o novo coronavírus neste município.

Portugal contabiliza 1.203 mortos associados à covid-19 em 28.810 casos confirmados de infeção, segundo o último boletim diário da Direção-Geral da Saúde (DGS) sobre a pandemia.

O país entrou no dia 03 de maio em situação de calamidade devido à pandemia, depois de três períodos consecutivos em estado de emergência desde 19 de março.

O Governo aprovou na sexta-feira novas medidas que entram em vigor na segunda-feira, entre as quais a retoma das visitas aos utentes dos lares de idosos, a reabertura das creches, aulas presenciais para os 11.º e 12.º anos e a reabertura de algumas lojas de rua, cafés, restaurantes, museus, monumentos e palácios.

Fonte: Notícias ao Minuto