Que não restem dúvidas, sublinha João Costa, secretário de Estado Adjunto e da Educação, no artigo de abertura do suplemento de Educação do Jornal de Letras: “Este será talvez um dos anos letivos mais difíceis de que muitos temos memória, porque parece que apenas temos a certeza da incerteza na evolução deste surto epidemiológico.” Mas, como também faz questão de assinalar, “já não estamos a partir para o incerto total.”
Hoje, prossegue o governante, no Jornal de Letras, já não estamos a partir para o incerto total. “Já rotinámos procedimentos de higiene. O distanciamento já não nos é completamente estranho. O uso de máscara já não é novidade. Há máscaras acessíveis. Dominamos melhor plataformas e técnicas de ensino. A cibersegurança é maior. E já sabemos que pode ser necessário fechar, como sabemos que, para muitos, a distância não funciona.”
Em dez medidas, elenca ainda o que vai marcar este ano letivo. Por exemplo, a preparação antecipada de vários regimes, a presencialidade como garantia de igualdade, e a garantia de que a escola é um espaço seguro e está preparada para receber os alunos.
Salientando que “a responsabilidade é de todos, incluindo das famílias”, João Costa promete uma escola preparada para agir “com razão e não com medo”.
O responsável assegura que “as escolas preparam já formas de funcionamento para se houver necessidade de encerramento parcial ou total”, sublinhando que, apesar de a regra ser o ensino presencial, como em qualquer ano letivo, não está posta de parte a possibilidade de as escolas funcionarem no chamado regime misto, em que apenas uma parte das aulas seria presencial.
Também tu, João?
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