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Vacinação em massa deste fim de semana visa professores e assistentes de “respostas sociais”

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Este fim de semana deverão ser vacinados cerca de 190 mil professores e funcionários dos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e ensino secundário, um universo que inclui ainda 32 mil assistentes de “respostas sociais”, avança fonte da ‘task force’ da vacinação ao Público.

Os 32 mil assistentes integram creches, amas, serviços de apoio domiciliário e trabalhadores de centros de atividades ocupacionais, entre outros. deverão ser vacinados durante este fim de semana. Por uma questão logística, estes profissionais deverão receber a vacina da Pfizer, no entanto a situação ainda está em avaliação.

Esta semana terminará oficialmente a primeira fase da vacinação contra a covid-19, com a conclusão da administração da primeira dose aos idosos a partir dos 80 anos, bem como doentes com doenças de maior risco entre os 50 e os 79 anos. De acordo com a publicação, também vão ser anunciadas mudanças do plano, sendo que a idade passará a ser o critério principal, mas, no entanto, pessoas que sofrem de doenças com maior risco associado a covid-19 continuarão a ser vacinadas paralelamente.

As soluções de vacinação rápida estão a ser testadas, mas a operação em massa apenas deverá atingir a velocidade ótima em maio. Quanto aos centros de vacinação em massa contra a covid-19, estes rondarão os 120 em todo o país e não os 150, como teria sido inicialmente anunciado, devido à “otimização do processo”. Estes centros de vacinação são organizados pelas administrações locais juntamente com os agrupamentos de centros de saúde e autarquias e estão preparados para vacinar, pelo menos, 600 pessoas por dia, durante o mínimo de 100 dias.

Segundo explica a publicação, a otimização da vacinação em massa também vai permitir reduzir o número de enfermeiros necessários para manter centros de vacinação em massa, uma vez que os profissionais ficam dispensados de tarefas burocráticas, como a convocatória e agendamento de pessoas, que passam a ser realizados de forma centralizada. O registo de dados passará a ser realizado por auxiliares, permitindo assim vacinar cerca de 20 pessoas por hora nos centros, quando num centro de saúde a média é de cinco pessoas por hora.