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Sondagem: maioria dos portugueses concorda com regresso às aulas presenciais

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Apesar de os portugueses estarem agora mais preocupados com o futuro do que há alguns meses, com o pessimismo a aumentar, a maioria dos inquiridos concorda com o regresso às aulas presenciais, um dos temas que mais debate mereceu nos últimos meses, depois do fecho das escolas na altura do confinamento.

 

Segundo a sondagem ICS/ISCTE para o Expresso e SIC, os portugueses são maioritariamente favoráveis às aulas presenciais: tanto até ao 6º ano (54%) como até ao 12º (53%).

 

Apenas menos de um quinto defende que as aulas à distância deveriam ser a regra.

 

Há, porém, uma ligeira diferença de percepções no que respeita ao ensino secundário: para 27% dos portugueses, neste grau de escolaridade as aulas deviam ser mistas – é cerca de metade dos que dizem que deve ser plenamente presencial, mas seis pontos percentuais acima das respostas relativas ao primeiro e segundo ciclos (até ao 6º ano).

 

Veja em baixo os gráficos – e na edição deste sábado a sondagem completa sobre a pandemia.

 

 

FICHA TÉCNICA

Este relatório baseia-se numa sondagem cujo trabalho de campo decorreu entre os dias 14 e 24 de setembro de 2020. Foi coordenada por uma equipa do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa (ICS-ULisboa) e do ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa (ISCTE-IUL), tendo o trabalho de campo sido realizado pela GfK Metris. O universo da sondagem é constituído pelos indivíduos, de ambos os sexos, com idade igual ou superior a 18 anos e capacidade eleitoral ativa, residentes em Portugal Continental. Os respondentes foram selecionados através do método de quotas, com base numa matriz que cruza as variáveis Sexo, Idade (4 grupos), Instrução (3 grupos), Região (5Regiões NUTII) e Habitat/Dimensão dos agregados populacionais (5 grupos). A partir de uma matriz inicial de Região e Habitat, foram selecionados aleatoriamente pontos de amostragem onde foram realizadas as entrevistas, de acordo com as quotas acima referidas. A informação foi recolhida através de entrevista direta e pessoal na residência dos inquiridos, em sistema CAPI, e a intenção de voto recolhida recorrendo a simulação de voto em urna. Foram selecionados 80 pontos de amostragem, contactados 2507 lares elegíveis (com membros do agregado pertencentes ao universo) e obtidas 801 entrevistas válidas (taxa de resposta de 32%). O trabalho de campo foi realizado por 34 entrevistadores, que receberam formação adequada às especificidades do estudo. Todos os resultados foram sujeitos a ponderação por pós estratificação de acordo com a frequência de prática religiosa e a pertença a sindicatos ou associações profissionais dos cidadãos portugueses residentes no Continente com 18 ou mais anos, a partir dos dados da vaga mais recente do European Social Survey. A margem de erro máxima associada a uma amostra aleatória simples de 801 inquiridos é de +/- 3,5%, com um nível de confiança de 95%. As percentagens são arredondadas à unidade, podendo a sua soma ser diferente de 100%

Expresso