Por todo o mundo temos assistidos a enormes ondas solidárias para com o pessoal da saúde, médicos, enfermeiros, auxiliares de acção médica e todos os que de uma maneira ou de outra tem estado na frente da batalha contra o desconhecido, o, ainda, desconhecido vírus!
É muito fácil, em momentos de enorme fragilidade social, devido ao medo provocado pelo desconhecido, entrarmos nessas ondas solidárias de preferência de telemóvel em punho para registar e posteriormente publicar nas redes sociais o quão solidários somos.
No entanto, muitas vezes a solidariedade acaba aí! Infelizmente é assim!
Quando pousamos o telemóvel, voltamos à vida real e aí mostramos, por vezes, o pior que há em nós. Corremos para as bombas de gasolina com depósitos extra, sem pensar no vizinho, conhecido, que não merece a nossa solidariedade; de seguida corremos para o supermercado onde açambarcamos tudo o que há, lutando ferozmente pelo produto que começa a escassear, seja o papel higiénico seja qualquer outro…