Já há verba para as máscaras, aliás criei uma petição por forma a que estas fossem de qualidade “Máscaras MO X AD-TECH (inativa o SARS-CoV-2) Para Toda a Comunidade Escolar”, e portanto estamos quase no começo do ano!
Claro que estamos de férias e há sempre quem diga “logo se vê”, eu prefiro precaver-me antes do início.
Todos sabemos que os bens de higiene são normalmente, e ao longo dos anos, escassos em meio escolar. Lá para outubro começam as falhas de papel higiénico, de sabonete líquido, de toalhetes de mãos e mesmo de detergente de limpeza…
Ora perante tal hábito, confesso, tenho algum receio que este ano ao final de 15 dias estejamos já com falhas sistémicas de produtos, gel desinfetante, máscaras para os alunos, detergente próprio para higienização de todo o espaço escolar!
Sobre esta situação remeto-vos para a Constituição da República Portuguesa que no seu Artigo 59.º (Direitos dos trabalhadores) na sua alinha c) diz:
1. Todos os trabalhadores, sem distinção de idade, sexo, raça, cidadania, território de origem, religião, convicções políticas ou ideológicas, têm direito:
a) À retribuição do trabalho, segundo a quantidade, natureza e qualidade, observando-se o princípio de que para trabalho igual salário igual, de forma a garantir uma existência condigna;
b) A organização do trabalho em condições socialmente dignificantes, de forma a facultar a realização pessoal e a permitir a conciliação da actividade profissional com a vida familiar;
c) A prestação do trabalho em condições de higiene, segurança e saúde;
Perante este direito constitucional, aviso os demais que quando faltar algum destes elementos de proteção, deixarei de me apresentar ao serviço até que sejam repostas as condições de higiene…
Tenho dito…
João Barbosa