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S.TO.P. | Profissionais De Educação Exigem Respeito

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Esta tarde, António Costa, anunciou novo CONFINAMENTO Geral, EXCETO PARA AS ESCOLAS.

Todos nós sabemos: infelizmente a esmagadora maioria das Escolas iniciou o ano letivo com o MESMO número de alunos por turma, SEM separadores acrílicos entre alunos e alunos/professor, SEM medição da temperatura corporal diária, SEM a realização de testes diagnósticos ao COVID-19 (apesar da oferta gratuita da Cruz Vermelha), DUALIDAE de critérios da DGS/Autoridade de Saúde Local relativamente aos confinamentos necessários, etc. etc.

Para piorar a situação, com a chegada do frio, há muitas escolas com AQUECIMENTO deficitário agravado, neste momento, com janelas e portas abertas levando muitos milhares de alunos a sofrer com o frio, comprometendo assim um ambiente de trabalho saudável!

Já afirmamos: Os Profissionais de Educação são prioritários para continuarem a trabalhar durante a pandemia, mas continuam desconsiderados no plano de vacinação.

Para cúmulo, no arquipélago da Madeira, hoje, as escolas encerram o 3º ciclo e secundário.

Por tudo isso, e ao contrário da narrativa do governo, para quem, alegadamente, há consenso na Educação sobre as medidas adotadas nas escolas, vimos por este meio expressar a indignação face a mais uma grave desconsideração e incoerência no tratamento dos Profissionais de Educação e dos seus alunos.

Questionamos:
– Como é que, perante uma grave situação de saúde pública, é possível tal disparidade de tratamento entre cidadãos… haverá cidadãos/escolas de 1.ª e de 2.ª?

– Onde está garantida a equidade no acesso à Educação (direito consagrado na Constituição de todo o país incluindo as Regiões Autónomas)?

– Como é possível aceitar a injustiça dos Profissionais de Educação serem prioritários para continuarem a trabalhar durante a pandemia, mas continuarem desconsiderados no plano de vacinação?

Já questionámos diretamente o Ministério da Educação, Ministério da Saúde, a DGS e o próprio Presidente da República (que deve assegurar o cumprimento da Constituição) e enviamos também uma queixa à Provedoria de Justiça.

Os Profissionais da Educação que em todo o país constatem que na sua Escola há muitos Profissionais da Educação (docentes e não docentes) dispostos a lutar para exigir JUSTIÇA e RESPEITO pela sua saúde, SOLICITEM-NOS uma reunião sindical (independentemente de serem sócios ou não sócios do S.TO.P.), enviando um email para [email protected] Nessas reuniões que podem ser online (abertas a todos os sócios e não sócios), democraticamente, os Profissionais de Educação poderão decidir que formas de luta que querem fazer (e podem contar com a ajuda do S.TO.P. para concretizá-las).

JUNTOS SEREMOS + FORTES!

A PARTILHAR.