Quanto á sua alternativa na Educação, Rio começa agora por dizer que a Educação é a “prioridade para Portugal. Temos de lançar bem cedo os pilares do futuro; desde o berço ao jardim escola, da creche ao pré-escolar”.
Rio propõe “um aumento da oferta, especialmente nas áreas metropolitanas, bem como um claro apoio às famílias, de forma a proporcionar a todas as crianças as melhores oportunidades para um desenvolvimento saudável e equilibrado”
E elogia os professores: “Na pandemia, o Ministério da Educação falhou, mas não falhou a maioria dos professores, a quem devemos uma palavra sincera de reconhecimento pela difícil tarefa que tiveram e que, em parte, ainda têm.” Aqui arranca o primeiro grande aplauso da sala do Congresso.
Rio continua dizendo que “não é compreensível que a uma profissão tão decisiva para a formação das novas gerações, ou seja, para o futuro do país, não sejam conferidas a dignidade e as condições de trabalho que merece”. E promete que um governo seu dará “especial atenção aos professores”, com o objetivo de “tornar a profissão mais atrativa para os jovens”.
Só assim será possível devolver a dignidade a uma das profissões mais importantes e mais decisivas para a nossa sociedade.
Rio diz que esquerda “despejou dinheiro no problema” da Educação
Neste momento, o líder do PSD fala da política educativa” que “nos últimos seis anos é o melhor exemplo do que não deve ser feito”, afirma acrescentando que a esquerda “agravou as desigualdades educativas”.
Aliás, diz mesmo que a “esquerda unida tudo fez” para mudar o que os Governo anterior, do PSD/CDS, conseguiu: “Adotar e dar continuidade a um conjunto de políticas que contribuíram para que os alunos portugueses tivessem obtido em 2015 os melhores resultados de sempre nos testes internacionais”.
E dá exemplos do que considera erros da governação socialista nesta área: “Acabaram com as provas finais de ciclo, aligeiraram o currículo, definiram um perfil do aluno em que o conhecimento e a disciplina passaram a letra morta, desautorizaram os professores, desinvestiram na escola pública, desprezaram o ensino profissional, ignoraram a educação de infância.”
Atira ao “complexo de alguns ministros” de “desfazer a obra do seu antecessor, independentemente da qualidade que ela possa ter tido” e acusa o Governo de ter respondido aos problemas do ensino público evidenciados pela pandemia “despejando dinheiro no problema.”
O Rio sempre foi um contabilista manga de alpaca e besta quadrada autoritária que se está a marimbar para a Educação e Cultura. O homem é uma folha de Excel com tiques fascizóides (controlo da justiça e relação com os media -o Sócrates à beira deste é um aprendiz de feiticeiro).
Traduzindo em miúdos, as “propostas” do morcão parolo: meter qualquer um a dar aulas desde que seja tangerina com a colaboração da máfia local, i.e, as autarquias, aumentar o número de alunos por turma, exames para todos para fazer de conta que estão a ser exigentes, voltar a distribuir dinheiro sem critério para os “amarelos” e tentar impor uma treta tipo “titulares”.
O historial recente do PSD na educação ainda consegue ser pior do que o do PS e se o troglodita se une com os betinhos neo-liberais ou os “brugessos” racistas estamos completamente lixados (que é para não dizer outra coisa).
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