Alguns estabelecimentos de ensino encerraram durante dias. Outras suspenderam as aulas em alguns anos, ou impuseram quarentenas.
O ano escolar alemão está a recomeçar de modo faseado, como acontece todos os anos, mas, ao contrário do que é habitual, os estados federados que reabrem mais tarde estão a olhar com atenção para os que começam as aulas mais cedo — e para vários casos de escolas que tiveram de encerrar pouco depois de recomeçar.
O reinício das aulas acontece após um intenso debate sobre as regras a seguir por causa da pandemia da covid-19 e quando as autoridades de saúde estão preocupadas com o aumento do número de casos diários de infecção, com vários dias a exceder os mil novos casos diários (esta terça-feira o número foi de 966).
Na semana passada, Hamburgo e Mecklemburgo-Pomerânia Ocidental, ambos no Norte, foram os primeiros a recomeçar as aulas, que foram logo suspensas ao quarto dia num liceu na cidade de Ludwigslust, depois de uma professora ter tido um teste positivo — embora a professora não tivesse chegado a dar aulas, houve mais dois casos de professores infectados. Todos os alunos e funcionários estavam, entretanto, a ser testados. Em Rostock, depois de um aluno de uma escola básica ter tido um teste positivo, 67 colegas e professores foram postos em quarentena.
No estado de Schleswig-Holstein, que recomeçou esta segunda-feira as aulas, uma escola básica encerrou depois de uma professora ter recebido um teste positivo, mas reabria esta quarta-feira para todos os anos com a excepção de um. Uma segunda escola registou um caso ligado a esta, da irmã de um aluno infectado, e dois anos tiveram aulas suspensas.
Em Hamburgo foram detectadas esta semana infecções num liceu e numa escola básica, e ainda um potencial caso num segundo liceu, levando à suspensão das aulas para alguns anos.