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Porto | Surto em reunião de departamento…

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Chegou-nos ao blogue a informação de que havia 42 professores em quarentena. Uma reunião de departamento com mais de 40 pessoas realizou-se de manhã. Um dos professores, da parte da tarde, começou a ter sintomas e ao deslocar-se ao hospotal confirmou-se o pior. Estava positivo para covid. Devido a este facto todos os presentes foram aconselhados a isolarem-se por 14 dias.

Tudo isto teria sido evitado se os diretores cumprissem as orientações que tanto pediram…

Relembro o post que fizemos aqui

Muitos colegas têm sido confrontados com reuniões presenciais com 20, 30 ou mais, no caso das de início de ano, pessoas no mesmo espaço. Claro que todos sabemos, e devíamos ter aprendido com isso, que 99% das reuniões podem-se fazer recorrendo às plataforma digitais. Ainda para mais quando, o pais todo está em estado de alerta (máximo 20 pessoas) e a AML (Área Metropolitana de Lisboa) em contingência (máximo 10 pessoas). Mas a partir de dia 15 o país todo estará no estado de contingência.

Se as direções dos agrupamentos quiserem ser cumpridoras das orientações deverão ter em conta:

o documento, de elaboração, conjunta, da DGEstE, DGS e DGE, intitulado “Orientações Ano Leitvo 2020/2021”  que no seu ponto I – Medidas Gerais nas suas alíneas n) e o) indicam, cito:  A direção de cada agrupamento de escolas ou escola não agrupada (AE/ENA) é responsável por:n) Privilegiar a via digital para todos os procedimentos administrativos, sempre que possível;o) Devem suspender-se eventos e reuniões com um número alargado de pessoas;
Resolução do conselho de ministros do passado dia 27 de agosto que diz claramente o seguinte:
“1. O Conselho de Ministros aprovou hoje a resolução que prorroga a declaração da situação de contingência na Área Metropolitana de Lisboa e de alerta no restante território, no âmbito da pandemia da doença Covid-19, até às 23h59m do dia 14 de setembro de 2020.” (…) “a Ministra sublinhou a importância de se manter «as regras de limitação de ajuntamentos – 20 ou 10 pessoas, conforme a situação de alerta ou contingência …”

Uma reunião com estas características pode ter resultados nefastos no bom funcionamento dos agrupamentos, empurrando os colegas para baixas médicas e obrigatoriedade de isolamento, colocando, sem necessidade em causa o início do ano letivo.

As reuniões devem ter em conta os documentos disponíveis e consequentemente cumprir com as orientações das entidades de saúde e educação.

A equipa da VozProf

3 COMENTÁRIOS

  1. A sua chamada de atenção é muito pertinente, não se compreende tanta falta de cuidado da parte de direcções de agrupamento.
    Só gostaria que a Vozprof cuidasse melhor também da língua escrita, nomeadamente da pontuação, da parte de professores é muito mau escrever tão mal.

    • Boa tarde,compreendemos que de facto por vezes os textos, por serem escritos e “arranjados” por mais do que uma pessoa, vão com algumas gralhas ou incorreções. Tentaremos melhorar este ponto. Obrigado

  2. Os professores não se recusaram a participar nas reuniões nessas condições? Em que escola foi? E agora o Diretor
    vai ser responsabilizado?

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