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Pela Criminalização do Bullying – Petição

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Somos quatro mães, a Marta Veloso, a Susana, a Inês e a Inês. Temos em comum o facto dos nossos filhos terem sido agredidos em contexto escolar, e de em um dos casos, para além de não ter existido qualquer reação por parte do agrupamento, ainda foi instaurado uma sanção para que a criança que esteeve internado num hospital fruto de um trauma que provocou Pneumomediastino, enfisema subcutâneo e a correr o risco de embolia, de uma agressão assumida pelo agressor e confirmada pela PSP e Ministério Público, após averiguações..
Acontece que o processo penal foi arquivado porque a criança em questão tem 10 anos e é inimputável.
Se o meu filho tivesse morrido era a mesma coisa..
A par disto a diretora do agrupamento envia a conclusão do que foi apurado no inquérito em relação ao meu filho.
Acções Sancionatórias
O aluno tem as seguintes sanções
REPREENSÃO e cumulativamente trabalhos de integração na escola.
Infelizmente é comum está troca de papéis, e o agredido que sofreu horrores é que será punido.
Todas nós vimos obrigadas a mudar as crianças de escola, tamanha a depressão e ansiedade das mesmas. Nenhuma de nós recebeu um cêntimo pelo trabalho perdido, pelas consultas de psicologia e pedopsiquiatria e outras especialidades, por sequelas definitivas , nada. Embora não haja dinheiro que pague a saúde dos nossos filhos, ajuda-os a ter cuidados de saúde mais céleres.
As pessoas têm medo. De represálias, de que comecem a tratar as crianças de forma diferente se acusarem alguém .
A nossa proposta é a do governo ponderar:

-Passar o bullying a crime público.

-Quando os agressores forem impossibilitados de cumprir pena, que a mesma transite de imediato para o seu tutor legal, cumprindo as leis que constam no código penal para o adulto,, desde multas, a penas de prisão efetiva, ainda que por tempo relativo.
Acreditamos que se os pais souberem que podem ser responsabilizados eles própriols pelas asneiras filhos, se empenharão mais na sua educação e os instruirão a dizer sempre não à violência.

– Restruturação das escolas e agrupamentos. Quando uma criança chora, não se ignora, as vítimas de bullying raramente dizem seja à professora ou até aos pais o que se passa, até que comece a ser demasiado óbvio.

Perdemos a conta à quantidade de casos de vítimas de bullying em Portugal e os agrupamentos agem quase todos da mesma forma. Tentam que passe incólume. Alguns pais são intimidados , ameaçados e não há qualquer tipo de castigo para quem perpetuou o dano. São chamados de loucos, mentirosos , etc
O Ministério da Educação deveria ter inspetores que periodicamente e sem avisar pudessem ir às escolas , sem aviso e fazer um relatório do que assiste. Sem qualquer compadrio entre o inspetor e a direção.

– A inserção no plano escolar de colóquios obrigatórios com progenitores de vítimas de bullying, agentes da autoridade e psicólogos para todos. Pais, crianças , professores e auxiliares. Há que mostrar e tornar nítido às crianças que bater, esmurrar, pontapear um colega pode dar muito mau resultado.
Salientamos que apesar de diretamente a culpa não ser do Ministério, só o isentará quando existirem penas efetivas dos responsáveis , um apoio constante por parte da direção da escola para agressores e agredidos, afinal não são todos os dias que vai uma criança para o hospital em estado grave.
Há que formar as crianças que sempre que visualizarem um colega a ser espancado, gozado, insultado deverão de imediato queixar-,se a alguém.

Como nós, existem centenas de mães que choram pelo sofrimento dos seus filhos em agressões ocorridas em contexto escolar.
Casos tão graves como os nossos que estão mediatizados, e assim estarão até sermos ouvidas, e termos por parte do Ministério quem assuma publicamente que é aos seus estabelecimentos que deixamos os nossos filhos .Que exigimos a proteção dos mesmos e que acabem os conluios entre direções de agrupamentos com professores e pais dos agressores. EXISTIMOS JUSTIÇA PARA OS NOSSOS FILHOS E PARA TODOS QUE PASSAM PELO MESMO.

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