Na dúvida opta-se pelo, supostamente, legal!
Após o ME, em nota não assinada, ter escrito que seriam injustificadas as faltas e que não aceitava o pré-aviso de greve a Plataforma remarca.
Mas antes explicar que greve incidia em “greve às reuniões para as quais os professores forem convocados, caso não se encontrem previstas na componente não letiva de estabelecimento do seu horário”- “greve às atividades letivas que se encontrem marcadas na componente não letiva de estabelecimento” – “greve à frequência de ações de formação a que estejam obrigados por decisão das escolas ou das diferentes estruturas do Ministério da Educação, caso as horas de formação não sejam deduzidas na componente não letiva de estabelecimento”.
Ora se formos a ver bem, e se formos minuciosos no cumprimento da lei, nem seria preciso decretar greve, bastava cumprir a lei e tudo o que foi escrito deixava de acontecer, porque tudo isso está fora da lei.
Não fico espantado com os atropelos à lei por parte do ME, tendo em conta o Governo a que pertence, espanto-me sim quando se hesite, por parte dos professores, em cumprir a lei!
Porque é que pura e simplesmente não se deixa de “trabalhar de borla”.
Quantas e quantas horas se gastam nessas reuniões?
Quantas vezes se preenchem horas não letivas com horas letivas?
Quantas vezes as formações e os respetivos horários são respeitados?
Perante isto tudo sugiro que: De facto cumpra-se escrupulosamente o que diz a lei, independentemente da greve!
No entanto a greve foi suspensa, ainda a tentar perceber porquê, e remarcada de 29 de outubro a 31 de dezembro.
A sério?
Que impacto terá esta greve na opinião pública?
Quantos serão os professores que irão aderir?
Alguém tem pachorra para uma greve de dois meses com impactos sociais mínimos?
As greves, para serem greves, têm de te impacto social, isto assim não é nada!
O OE está à porta, sabemos que, das duas uma, ou agimos JÁ, ou seremos, mais uma vez, enganados.
Temos duas soluções que nos podem ainda fazer ouvir.
Apoiar a S.TO.P:
“Juntar as lutas da Educação com as da Saúde e demais sectores é uma necessidade imediata e PROPOMOS que a maioria dos sindicatos docentes avancem connosco para a realização de uma greve geral do sector público nos dias anteriores à votação do OE na generalidade (e NÃO APENAS UM DIA de greve a 26 de outubro). Esta seria a única forma de podermos procurar influenciar a proposta de OE do governo Costa e vermos os nossos direitos respeitados.”
Assinar a ILC:
Assinatura – htpps://participacao.parlamento.pt/initiatives/76
nem PS nem em nenhum outro. Branco ou nulo, será assim o meu voto.
Ultrajante!
Continua o vexame e a vergonha do ataque desmedido aos professores.
No meio da situação aqui tão bem descrita, surge a bomba (mais uma) da remodelação. À boleia do muribundo da Defesa, o PM limpou mais uns quantos, substituindo-os por pessoal da sua confiança próxima. Ao não incluir o da Educação, Costa reitera o seu apoio a todas as ilegalidades, ameaças, chantagens e falsidades cometidas por Brandão e sus muchachos(as). Isso demonstra o seu desprezo pelos professores, pela escola pública e pelo sistema educativo. Logo, apelamos a todos os professores PS e famílias que NÃO VOTEM PS!!!!!!!!!!!!!!!!!!
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