Milhares de alunos portugueses, do 1.º ao 9.º ano, acompanharam as aulas da telescola com entusiasmo e uma pontinha de curiosidade. Os relatos são sinceros e espelham a realidade destas crianças – alguns já adolescentes – em tempos de pandemia. Por isso, importa perguntar: o que acharam os alunos dos novos professores, das matérias e da nova sala de aula?
Eram nove da manhã quando a professora Isa entrou na casa de milhares de portugueses, nas salas de aula improvisadas de centenas de alunos. Confessou-se nervosa, mas já trazia uma história “na manga” para convencer os novos alunos: “A casa da mosca fosca”. Para os alunos do 1.º e 2.º anos foi um género de convite para uma festa na casa mosca, que partilhou um bolo com outros seis animais – e com certeza com os mais pequenos, que ficaram atentos em frente à televisão. Aprenderam rimas e divisões silábicas sem sequer terem dado conta.
LUÍSA
Luísa, aluna do 1.º ano, – residente em Cascais, mas a passar a quarentena em Proença-a-Nova – já ouviu a história da mosca fosca “montes e montes de vezes”, até porque tem o livro em casa, mas desta vez foi diferente. Gostou da professora Isa. Em tom provocatório perguntei-lhe se preferia esta nova professora ou a “da escola”, ao qual respondeu: “Olha, isso eu não sei. Se os dois estivessem a trabalhar, escolhia os dois. Os dois são tão bons que eu nem sei quem devia escolher”, respondeu.
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Fonte: SICNoticias