Desmontando Pedrosos
Caro paulo Guinote,
Na segunda-feira (véspera da apresentação do orçamento), quando assistia ao programa O Outro Lado, na RTP3, percebi que Paulo Pedroso disse tudo o que havia a saber sobre o pensamento do governo acerca da luta dos professores.
Aqueles que não queiram ver o programa na íntegra, atentem no que é dito entre os minutos 32 e 41. É quanto basta para ser confirmado o que adivinhamos há muito tempo.
Não é a primeira vez que Pedroso fala dos professores com sobranceria e cumprindo a cartilha produzido no Largo do Rato.
Entretanto, hoje mesmo, as agências de comunicação ao serviço do governo espalharam pelos jornais que a recusa das reivindicações dos professores – avaliadas em 1300 milhões de euros – permitiu a distribuição de dividendos para seis milhões de famílias portuguesas a partir da descida conjuntural do IRS (qualquer coisa próxima do anúncio da reconversão em autoestrada do IP3).
Não perdem tempo. Além de voltarem a propagar a ideia de que pagar aos docentes significaria a adoção do mesmo procedimento para as restantes carreira públicas.
Perante este estado das coisas temos até a 29 de Novembro, data da votação final do orçamento, para fazermos o que temos a fazer: apostar no esclarecimento público da verdade, dita de forma clara e concisa, e assustar a sociedade comodista com a escola fechada às múltiplas tarefas que tem a cumprir.
De outra forma, é acompanhar a estratégia do governo em esperar mais dois, três anos até os professores mais caros e que viveram os dois congelamentos serem encaminhados para a reforma. Se for preciso esperando mesmo pelo ano de 2030.
Com o abraço de muita estima do
Francisco Sérgio R. F. de Barros e Barros
Mais um asqueroso
Ele gosta é de andar é por Pina Manique!!!!
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