Início Educação O estranho caso da fuga de professores dos Jardins – Escola João...

O estranho caso da fuga de professores dos Jardins – Escola João de Deus – Reflexão!

6360
192

Porque denunciar estes casos é dignificar a profissão de professor!

Associação de Jardins-Escolas João de Deus, o estranho caso, ou talvez não!

Para que possam conhecer um pouco a história desta, honrosa, Instituição, deixo um resumo.

“Fundada pelo mecenas Casimiro Freire, em 1882, sob o nome Associação de Escolas Móveis pelo Método João de Deus, é uma Instituição Particular de Solidariedade Social – IPSS, dedicada à Educação e à Cultura.

A Associação de Jardins-Escolas João de Deus tem 8268 utentes nos 55 Centros Educativos distribuídos pelo país, cuja actividade se reparte por: 37 Jardins-Escolas, 7 Centros Infantis e Creche Familiar, 2 Ludotecas Itinerantes, 2 Museus, a Escola Superior de Educação João de Deus, os Projectos “Anos Ki Ta Manda” e GIP (Gabinete de Inserção Profissional) e o Centro de Acolhimento Temporário de Crianças e Jovens em Risco de Odivelas «Casa Rainha Santa Isabel».

Tem ao seu serviço 1261 funcionários, entre educadores, professores, auxiliares de educação e outros colaboradores. (dados de 2013).

Ao lermos esta história, todos gostaríamos de trabalhar numa Instituição como esta e, por isso, ficamos surpreendidos com o que tem acontecido desde há uns anos para cá.

Claro que é natural e legítimo que todos nós procuremos mais e melhor para as nossas vidas e para as nossas profissões, os professores não são diferentes!

No entanto o caso nesta Instituição ultrapassa esse “fenómeno”, pois desde finais de 2016 que tem havido uma constante “fuga” de professores, anualmente têm saído vários professores, sejam eles contratados, efetivos, com muitos ou poucos anos de casa, até diretores saem e fogem…muitos vão ganhar menos para outros colégios…e isto acontece porquê?

Em primeiro lugar a falta de valorização da profissão de professor/educador.

Bem sei que desde o início deste século que tem havido excesso de professores. Sendo que isso acaba por ter influência direta de como se contrata e por quanto se contrata um professor. Não queres? Contratamos outro! E com isto muitos de nós se sujeitou a muito…

Em segundo lugar a usurpação de direitos mais básicos como o direito a gozo de férias; direito a gozo licenças de paternidade e maternidade. Corrijo, direito têm, podem é não verem renovados os contratos, no caso dos contratados, ou a passarem a desempenhar funções menores, no caso dos efetivos.

Em terceiro lugar, mesmo com possibilidades financeiras, não atualizarem as tabelas salariais, justificando sempre com a falta de verbas.

Em quarto lugar fazerem um tipo de avaliação de desempenho docente que não cumpre com as normas legal.

Em quinto lugar um excesso de horas extra, não pagas, seja para festas, festinhas e festões, até feriados podem ser incluídos no trabalho extra “exigido”, entre aspas porque ninguém exige, mas está implícito, não é obrigatório mas quem não o faz terá represálias…

Perante isto, os professores, todos, que podem saem sem remorsos a meio do ano…porque são mal tratados, desrespeitados nos seus mais básicos direitos, desvalorizados no seu desempenho…

No entanto, para quem estiver mais atento, a situação está a mudar, começa a haver falta de professores, a própria Associação tem colocado anúncios para recrutar professores, porque aqueles que formou em tempos ficam indisponíveis para tanta arrogância institucional!

Estamos na interrupção letiva do Natal, e a Associação perdeu, nestes 15 dias, 6 professores, que à primeira oportunidade quiseram melhor!

Para o fim ficam as perguntas difíceis:

Como conseguirá a instituição manter o mesmo nível qualitativo na educação, usando o seu método próprio, contratando à pressa professores não formados na João de Deus?

Como se sentem os pais dos alunos desta instituição, sabendo da forma como os professores dos seus filhos são tratados?

Qual será o destino desta grandiosa Instituição se mantiverem a mesma política de gestão?

Poderíamos aqui falar sobre as mensalidades dos vários Centros Educativos que não cumprem com as regras da segurança social, mas disso falarei numa outra altura!

Para finalizar, quero desejar a todos os meus colegas de profissão, que conseguiram “fugir”, a maior sorte do mundo e dizer-lhes que tenho a certeza que serão bem sucedidos em qualquer lugar!

SUTEB

P.S. Deixo o testemunho, forte, de um ex-funcionário que respondia a um conjunto de pais que questionava a saída a meio do ano dos professores. 
“As mudanças não foram feitas pela Associação, as professoras é que estão exaustas da forma como são tratadas pela instituição. 
Não propriamente pelos diretores dos jardins-escola, porque esses têm muito pouca autonomia e são uns verdadeiros paus mandados (Não o digo como ofensa mas conheço muitíssimo bem a associação de jardins-escola e sei que se assim não fosse, eram imediatamente postos de lado e como toda a gente prezam os seus empregos).
Além do presidente da Associação,  existem outras pessoas, braços direitos deste, que parece que tudo fazem ultimamente para arruinar de vez com a associação, que aliás não lhes pertence verdadeiramente se a reconhecermos como uma instituição Centenária que tanto contribuiu para a alfabetização do país e de um modo geral para a educação de tantas e tantas crianças ao longo desses mais de 100 anos. 
Eu saí do Jardim-escola da Estrela porque, a bem da minha sanidade mental, me era impossível continuar naquele ambiente opressivo, retrógrado, ditatorial e de medo. Prezo demais a minha liberdade de expressão e de pensamento para poder continuar num ambiente assim. E a minha saída em nada se deve às colegas com quem trabalhava diariamente, nem tão pouco à diretora do JE da Estrela. Aliás mantenho as amizades que ali fiz durante 10 anos. 
No entanto, o  dia em que saí foi realmente muito libertador. Infelizmente a Associação não respeita os seus professores, ameaçando-os constantemente e castigando-os com frequência. Castigos como muda-los dos JE de Lisboa para o Algarve, só porque a Inspetora X não adora a sua cara, dando horários horríveis a quem ousa ter filhos, dando e tirando roullements  (sim, não contam como dias de férias, mas facilmente se percebe que se um professor apenas descansar durante o mês de Agosto ou Julho, o seu rendimento ao longo do ano vai ser muito prejudicado, prejudicando os alunos, como é óbvio) apenas porque não cederam à pressão de se inscreverem num mestrado da ESE João de Deus, que teriam de pagar do seu bolso, claro, destancando professores para irem avaliar os seus pares noutros JE, sem que recebessem absolutamente mais nada por isso e sem que pudessem recusar (o que implica várias deslocações em tempo letivo e não letivo, o que obviamente prejudica a sua vida familiar e ainda a sua vida profissional enquanto titulares de turma, roubando-lhes tempo de aulas e de preparação das mesmas), impondo-lhes cada vez mais avaliações de alunos, muitas delas absurdas e sem qualquer objetivo pedagógico (que têm de ter em dia e apresentar mensalmente às direções dos JE)… poderia falar tantas coisas sobre a direção da Associação e do que fazem sentir aos professores que ficaria um dia inteiro a escrever. Não vis querendo maçar com isso, só espero que percebam que se as professoras decidem sair, mesmo a meio do ano, é por desespero, é por não aguentarem mais.
Eu, mesmo depois de sair da Associação de JEJD, continuei a confiar muito no trabalho das minhas colegas, mesmo as de Alvalade, onde também mantinha algumas amizades, porque acredito no método João de Deus e porque sei que as escolas são feitas pelas pessoas que lá trabalham, tendo por isso mantido as minhas filhas num JE (nos Olivais apenas por proximidade de casa, senão até as teria mantido na Estrela, minha segunda casa durante 10 anos). Porque apesar de saber como as professoras eram tratadas, também sabia que estas faziam de tudo pelo bem estar e pela educação das crianças que tinham a seu cargo. E para mim isso chegava.
Este ano não irei mudar as minhas filhas, até porque a logística que isso implica não me é possível de concretizar imediatamente. Porém, a minha confiança quebrou-se e neste momento, não considero o Jardim-Escola João de Deus suficientemente bom para as minhas filhas. Isto porque, neste momento, já não sei quem são as pessoas que vão estar com as minhas filhas e temo que, tal como já aconteceu há pouco tempo, no JE da Estrela, coloquem profissionais que pouco o são, pessoas que foram “rejeitadas” (nalguns casos, despedidas) por incompetência, pessoas que passaram os exames finais de curso com 9,5 valores, pessoas que nem sequer são um dez. Neste momento de desespero, a Associação está a aceitar tudo porque estão com enormes falhas. Mas para mim não serve qualquer uma/um. Para as minhas filhas não serve uma qualquer professora.
A … vai sair sim e por muito que isso vá custar à …, eu só tenho a desejar-lhe muita sorte.
Acho que enquanto pais a nossa pressão no JE tem de ser no topo da Associação, não adiantando de nada fazer pressão nos diretores.
Desculpem este texto enorme, mas às vezes quando as coisas começam a estar à vista de todos já não é possível calar. 
E espero sinceramente que a opção dos pais não seja a saída em debandada mas sim a União para mudar o que precisa ser mudado e tentar salvar o JEJD dos Olivais e a Associação centenária João de Deus de que tanto me orgulho de ter pertencido, pelos valores que lhe são caros. Mas esses já não são os valores porque se pauta e adorava que se revertesse essa situação. Assim o espero. Irei esperar pelo menos este ano para ver.”

Foto retirada do site: estrela.escolasjoaodeus.pt
Fontes: http://www.joaodeus.com/associacao/associacao.asp

192 COMENTÁRIOS

  1. NÃO DEVEMOS PERDER O FOCO:

    Em primeiro lugar a falta de valorização da profissão de professor/educador.

    Em segundo lugar a usurpação de direitos mais básicos como o direito a gozo de férias; direito a gozo licenças de paternidade e maternidade. Corrijo, direito têm, podem é não verem renovados os contratos, no caso dos contratados, ou a passarem a desempenhar funções menores, no caso dos efetivos.

    Em terceiro lugar, mesmo com possibilidades financeiras, não atualizarem as tabelas salariais, justificando sempre com a falta de verbas.

    Em quarto lugar fazerem um tipo de avaliação de desempenho docente que não cumpre com as normas legal.

    Em quinto lugar um excesso de horas extra, não pagas, seja para festas, festinhas e festões, até feriados podem ser incluídos no trabalho extra "exigido", entre aspas porque ninguém exige, mas está implícito, não é obrigatório mas quem não o faz terá represálias…

  2. Estamos a perder o principal foco, atencao passou para o diretor e os maus tratos,a incorreta avaliacao que é feita e a nao progressão na carreira nao foram falados…com.tanta conversa das viagens o nosso objetivo esta a ir abaixo, nao podemos perder o foco.

  3. A primeira página da entrevista está brilhante mostrando ao que o Sr. realmente dá importância: á imagem.
    Um espelho entre os computadores!!?!!??

  4. A entrevista passa a imagem oposta daquela que o Sr. Dr. queria e revela falta de inteligência.
    Enfim… um tiro no pé!!

  5. Alguém me sabe dizer onde se pode encontrar o livro do Dr João Ponces de Carvalho, Maria da Luz minha mãe minha amiga? Já pesquisei e não encontrei

  6. Hoje tive muita vergonha ao ler aquela entrevista na revista "Sábado".
    Três horas de barbaridades como tão bem sabemos.
    "Assuntos de merda" atesta a sua demência e incapacidade para gerir a NOSSA instituição.

    Denunciem já tudo o que sabem para podermos manter os nossos postos de trabalho e esta maravilhosa instituição centenária.

    A Associação não é só feita de professores e educadores.
    As cozinheiras, ajudantes, as auxiliares, serviços gerais e funcionárias administrativas e colaboradores da Sede também dão o seu melhor todos os dias para manter esta casa. Dessas poucos aqui falam.

    Não esqueçam a Tirana e a sua corja de lacaias da ESE e dos JE (grande parte de Lisboa , Odivelas, Olivais, Estrela, mas não só).
    A tesoureira. O arquitecto. O advogado. O auditor interno. Aquele outro do pessoal. O motorista particular. As secretárias (com uma honrosa exceção).
    Esta gente é também parte dos problemas que enfrentamos e não os podemos nem iremos esquecer.

  7. 6 – No tempo da outra SENHORA, os pais pagavam matrícula+ 11 meses e fechava-se em agosto para todos estarem em família. Agoram pagam matrícula+ 12 meses…. até pagam o mês de férias. Como agora se abre em agosto, há crianças por esse país fora que não têm férias pois muitos pais, infelizmente, também delegam e "despejam " as crianças nos JE.
    7- Todos os funcionários ganhavam de acordo com a sua categoria e, não havia ninguém sem ordenado porque, os JE mais ricos auxiliavam com uma contribuição os mais pobres. Com esta direção já muita gente ficou sem receber, receberam com atrasos e muitos não ganham de acordo com a sua categoria. Exemplo disso são os mestres que recebem como licenciados, tecnicas de ação educativa ( creches) que recebem como ajudantes de ação educativa e administrativos que recebem como escriturários de 3ª. Mas…atenção… agora quando as diretoras veem o saldo do seu JE…UPS… já foram retirados milhares de euros. Pergunta: para auxiliar quem?
    8 – Uma questão de honra para a saudosa D. Maria da Luz era o superior interesse e bem estar das crianças. Aqui a alimentação e higiene eram levados muito a sério. Hoje em dia as ordens são para poupar, poupar, poupar…. pois temos de pagar os luxos e o gigantesco rombo da ESE. E como é que isso se faz? Reduz-se a quantidade e qualidade da comida, o que está escrito nas ementas muitas vezes não é o que se come, poupa-se nos detergentes, não se fazem obras, não se compra material, enfim… muito mais haveria a dizer neste campo.
    9 – AVALIAÇÃO – sempre fomos avaliadas… mas havia justiça e, se algo não estava bem era feita uma crítica construtiva que ajudava/ ensinava a fazer melhor. Hoje em dia a avaliação é feita com muita má fé…foi criada para tirar as " maçãs podres", " as filhas da outra senhora" ( as mais antigas) – sim é assim que somos apelidadas com estes e outros nomes igualmente "simpáticos". Foi criada como estratégia para despedir por justa causa ( dando regulares e insuficientes) e tapar o sol com a peneira criando ilusões a alguns que ainda pensam subir. Não se enganem…subirão apenas os amigos, avaliadores e um ou outro caso para disfarçar e dizer que tudo isto que falamos é mentira. Basta ver a revista SÁBADO de hoje!!!
    Esta avaliação é feita para denegrir e este novo documento apresentado com um comunicado "simpático" resulta apenas das pressões feitas pelos sindicatos…..mas continuamos a ser ditadura disfarçada de democracia, pois o problema não está na grelha mas em quem a preenche e como a preenche. Como é que profissionais que ao longo de muitos anos de serviço foram bons, muito bons ou excelentes, a partir de setembro de 2017 passam a ser insuficientes e regulares?! E então quem teve o "raro Privilégio" por esse país fora de ser avaliado pela Prof. Dra. Isabel Ruivo?! Foi com cada "boa nota"…
    10 – Muito mais teria para dizer mas fica para um outro dia….quero apenas agradecer do fundo do coração a todos os colegas que deram a cara para que se tente salvar esta GRANDE INSTITUIÇÃO … o que está em causa é tirar as verdadeiras MAÇÃS PODRES que estão a matar esta casa e já aqui foram nomeadas… e todos os seus lacaios também. Por mais títulos académicos que tenham não têm o principal: HUMANISMO. E quem não sabe respeitar o próximo e não tem valores de conduta quer na vida pessoal quer na profissional, NUNCA deveria estar à frente de uma Instituição Educativa.
    Perdoem-me os colegas se houver algum erro mas, escrevo este desabafo com muita emoção pois trabalhei muitos anos com a Sra, D. Maria da Luz e, ainda hoje, sinto muitas saudades dela e da forma como se trabalhava naquele tempo.

  8. Colegas,

    encontro-me solidária com todos vós e partilho das vossas queixas e preocupações. Trabalho há mais de 30 anos num JEJD fora de Lisboa e ,confesso ,que comecei a ver morrer esta nobre casa a partir do momento em que a GRANDE SENHORA D. Maria da Luz (essa sim merecedora de HOMENAGEM) faleceu – 8 de dezembro de1999.
    1 – Senhora de um grande coração e grande pedagoga procurava sempre colocar as pessoas perto das suas famílias, quando as convidava para trabalhar em algum Jardim – Escola. Agora acontece o contrário.
    2 – Sabia o nome de TODOS os funcionários, docentes e não docentes e preocupava-se com todos sempre que alguma diretora lhe comunicava algo ( falecimento, casamento, nascimento….) sempre uma palavra amiga… " tal e qual" como agora.
    3- Os filhos de funcionários apenas pagavam matrícula e caixa escolar pois, e passo a citar : " a mãe já paga com o seu trabalho a frequência do filho no JE". Agora pagam e pagam bem e as funcionárias até têm esta ideia estranha de engravidar e são penalizadas por isso. ( interessante vindo de uma direção de uma instituição que precisa de crianças…)
    4- NUNCA, NUNCA ninguém ficou sem roullement por faltas justificadas ou licenças até 1999. Ficava-se por faltas injustificadas ou por incumprimento no trabalho. Atualmente podes ser assiduo, pontual, ter dossiês e grelhas em ordem e trabalhos corrigidos e arquivados, faltas um dia ou não gostam de ti, ou casaste, engravidaste, tiveste um aborto, morreu um familiar….não há roullement.
    5 – A D. Maria da Luz valorizava a família, o respeito e afirmava que os profissionais tinham de estar bem para isso se refletir no dia a dia com as crianças. Coisas básicas como fechar a 24, 26, 31 de dezembro e 2 de janeiro serviam para que toda a comunidade educativa de cada JE pudesse estar em família. Agora no dia de natal viaja-se a correr para abrir a 26 e depois…não há crianças e recebe-se ordem para fechar….mas os doutores não trabalham nesses dias.

  9. O artigo que saiu na Sábado não diz nada de especial, infelizmente o jornalista não estava bem preparado ou documentado.
    A única coisa que se conseguiu foi provar que se trata de um anormal.

  10. Existem aqui talvez varias semelhanças com a Rarríssimas , quiçá ???
    Desta nem o Rogério Alves te safa ó Bigodes , vais sentir falta é das festas com as ex-alunas isso é que te vai custar e é por isso que esperas um ano inteiro , estás ao nível de um predador sexual do mais asqueroso que pode existir , visto que vês as presas , analisas durante um ano como é que vais dar o bote na viagem de finalistas , devias de estra na prisão por assédio em primeiro lugar e depois por coacção e chantagem que levam a violência sexual sobre as mulheres , se não respeitas as mulheres como é que podes estar à frente desta instituição ? Porque arranjar mulher para ti deve ser muito difícil mesmo ! Ainda por cima sem dinheiro ! Lá se vai o regabofe e a pouca vergonha ! Bem já vais de barriguinha bem cheia , e existem muitos machos por aí fora com uma boa parelha na testa e a botarem as mãos no fogo com a mulherzinha que têem em casa ! Isto é caso de policia sem duvida nenhuma , o MP que se apresse em procurar provas e testemunhos e em prender este PREDADOR , é o que ele é minhas senhoras , e tem de ser dito , com todas as letras ! só uma verdadeira anormal e com SINDROME DE ESTOCOLMO é que o pode defender , um psicanalista trata desse tipo de assunto ! Mas Filomena voçê não tem culpa de nada , a culpa não é sua , foi vitima de um predador , é o que lhe vão dizer !

  11. Há muitos tiranos e tirana nesta associação. A diretora sra Rute, nono Tramagal é outra tirana, sem escrúpulos.

  12. Alguém também já se questionou para que servem os projetos sociais financiados pela Segurança Social?
    Pois claro…e onde anda a inspecção da Segurança Social?
    Será que…? Ainda é assim no nosso país…

  13. Enquanto for só comunicação social… continuara a arrogância e a desmentir tudo.
    Investigação a sério por parte de todas as entidades competentes e até do Ministério Público aí sim eu quero ver se o Dr é acima das leis do nosso país… ou será que é?

  14. Desculpe discordar mas o verdadeiro culpado é ele próprio que permite que a Tirana continue. Afinal quem é o presidente? A Tirana é apenas o braço direito ou também é o esquerdo?
    Vai afundar graças á sua própria prepotência e também claro, esta rodeado das pessoas erradas.

  15. Estaria muito preocupado se a minha filha estivesse a seus comandos , muito preocupado mesmo , MEDO !!!!!! Deve ser uma optima profissional , vê-se pelo seu discernimento e visão estratégica que possui sobre a coisa ! Desculpe a ironia fina , mas deve pouco à inteligência , é coisa que não assiste né querida , o seu mais que tudo não vai gostar das coisas que escreve , em vez de melhorar , só piora , até aqui consegue o mais difícil e impossível ! E olhe as provas de amor , são dadas de outra forma e maneira !

  16. O Director da ESEJd está a ser em muitos casos vítima de ter dados ouvidos aos conselhos de quem só deseja o lugar dele. A Tirana, que passou de odiada educadora do JE da Estrela para a número dois da Instituição, numa subida galopante é a verdadeira causadora de muitas das atitude que nos indignam . Não desviem o foco. Já leram a Sábado de hoje? Uma vergonha , mas ainda é pouco. Que o Ministério Público investigue.

  17. Os casamentos/amizades coloridas/viver amigalhadamente (termo alentejano ) desse Grande Mestre e Senhor duram o tempo que há dinheiro e que ele vai escorregando para o lado das "senhoras" , pressuponho que se vai safando na arte de bem agradar visto estar a durar tanto tempo ….. É como dizem as Brasileiras : " Eu me garanto "….. Né Mena ? E aguentas tanto , sofres tanto , é preciso estomago realmente , e é também por amor seguramente e só por isso , não fazes nada por interesse , porque realmente todas as tuas colegas desejam o mesmo , o teu lugar , serem a 1ª dama ! Deixa-te estar quieta e vai lá comendo calada que é o que fazes de melhor , nunca vais ser uma senhora , é preciso muito mais do que vontade !

  18. Filomena,
    Tem tanto direito a sentir-se ofendida como nós. E a dar a sua opinião.
    Só que por razões diferentes.
    Aos demais não são questões afetivas que nos importam mais defender (em conversas privadas com colegas de todo o país verifiquei que o que nos importa menos é com quem dorme certo senhor).
    Mas ler o seu comentário causou vergonha alheia aos seus colegas e reforçou ainda mais algumas questões que temos vindo a apontar.
    Aqui fica um resumo para ler depois da grande carga horária que lhe está atribuída quando não está a usar o nosso dinheiro.

    Alteração de estatutos de uma instituição centenária.
    Eleições de lista única votadas apenas por empregadas de serviços gerais e pouco mais.
    Ausência de novos sócios que muito poderiam acrescentar a esta casa.
    Uma direção ausente sem conhecimento de valores pedagógicos, muito menos humanos e que é conivente com ilegalidades gravíssimas. Composta por familiares e ignorantes.
    Afastamento ou despedimento de qualquer opinião discordante.
    Ofensas, humilhação e violência psicológica sobre os trabalhadores.
    Gastos vergonhosos pagos pelo erário público e pelos sacrifícios de muitas das nossas escolas.
    Apropriação de bens históricos da Associação.
    Mentir no número de escolas que existem. O número 55 é bonito mas falso.
    Enganar vergonhosamente alunos da ESE com mestrados não homologados criando categorias profissionais para os calar.
    Levar a ESE a uma falência eminente porque dá prejuízo gritante.
    Serem os JE a suportar essa situação pagando ordenados milionários a incompetentes e lambe botas.
    Não aumentar os funcionários há mais de 15 anos.
    Regras absurdas na atribuição de roulements. (Qual é a grandeza de um homem em retirar dias por perder filhos, país ou entes queridos, ou por precisar de intervenções cirúrgicas?)
    Avaliações duvidosas e ilegais.
    Não reconhecer nenhum dos filhos a não ser em tribunal também é revelador da falta de carácter de um presidente.
    Escolher futuras colaboradoras na praia.
    Contratar amigos que criam empresas para vender para a Associação.
    Contratar motorista para transportar os seus filhos e senhoras donas bacocas para festarolas.
    Discursos obsoletos e demagogos que temos de escutar sem pestanejar como os grandes ditadores.
    Proibir colegas de ir ao quarto de banho durante reuniões que duram horas infinitas.
    Não permitir que as diretoras opinem sobre o que se passa nas suas escolas nessas mesmas reuniões.
    Permitir e aceitar a um braço direito que se comporte de forma lamentável e sem valores humanos de respeito pelos outros.
    Aprovar presentes de aniversário e natal para si próprio que dariam para pagar meses de ordenados aos JE com mais dificuldades.

    É isto o que nos preocupa.

  19. Ex.ma Sra, desde que tudo isto começou, que me tenho mantido apenas como uma mera espectadora. No entanto, e ainda assim, verifico a veracidade de muitos testemunhos (pois do mesmo mal sofri ou vi sofrer) e felizmente de outros não fazia ideia.
    Desta forma, não coloco em causa o que foi dito, pois compreendo que cada JE tem a sua realidade, ainda que alguns muito semelhantes e outros tão díspares.

    Fico satisfeita por saber que a sua realidade não é tão negra como a dos restantes, mas perante as suas afirmações absolutas, que em causa colocam os testemunhos anteriores, gostaria de lhe dar a pensar as seguintes questões:

    * que regra de roullement terá falhado a colega que, ao perder um filho por aborto, e naturalmente ter ficado uns dias em repouso, viu o seu roullement retirado? Foi pelos dias em falta? Estavam plenamente justificados, e parece-me que o que lhe foi feito foi de uma maldade e falta de humanidade tremenda.
    Ainda se esta associação não sobrevivesse apenas de crianças postas ao mundo por mães como estas… Mas tudo bem, pois como disse o Ex.mo Presidente uma vez no museu da ESE, as suas funcionárias sofrem de uma doença contagiosa a que se chama gravidez… ������‍♀️

    * a outra questão a pensar: que talvez não tenha conhecimento, mas por isso a exponho aqui, é aquela que diz respeito aos professores a ganharem ordenado de técnicos ou auxiliares, pois o contrato não é atualizado pela sede (ainda que estando o pedido feito, situação que se arrasta por meses), ou mesmo pessoas com cursos superiores em psicologia, NEE, entre outros, dos quais não se faz uso das suas competências e valências (que tão fundamentais são em contexto de escola), e são colocados para canto como auxiliares (ganhando como tal).

    Faz-lhe sentido tudo isto?
    Ou simplesmente coloca em casa a veracidade do meu testemunho?

    Estas são apenas duas coisas, o resto é irrelevante agora, já muito foi dito.
    Estas são apenas duas das questões que mais me revoltam, mas que infelizmente fazem parte da realidade de colegas minhas.

    Gostaria de lhes dizer que afinal há um JE onde poderão ser felizes, que pedissem transferência, mas tal não é possível, ou não fosse o seu JE um daqueles em que se diz só entrar que tem o "bom ar" / cunha, pois transferências? Essas são negadas por anos a fio para tal estabelecimento.

    Mais uma vez lhe digo, vivemos todos realidades diferentes, ainda que com as suas semelhanças.
    A senhora deu o seu lado, eu dei-lhe um 'nadinha' do meu, as restantes colegas deram o seu.
    Não coloquemos em causa tudo o que foi dito, só porque não nos revemos nessas palavras. Aceitemos e respeitemos os outros, e pensemos que cada um tem a sua liberdade de expressão e opinião.

    Mantenhamos sim o respeito e o foque deste artigo.

    Grata.

  20. Filomena, queria apenas dizer-lhe que o objetivo do blogue não é dizer mal da AJEJD.

    Se conseguir aceder aos mais de trezentos artigos aqui publicados, com mais de um milhão de visualizações, de vários assuntos de interesse educativo,verá que o que afirma não é verdade! Este artigo, o se minha autoria, apenas constata e questiona o rumo que leva a instituição, os mais de 150 comentários atestam a denúncia, confirmam e acrescentam!

    Entrou em sentido contrário na autoestrada e teve a coragem de dizer que os outros é que vão mal!

  21. Caros colegas,
    Estive a trabalhar todo o dia e só agora li o que escreveram…
    Mandaram-me calar, mas então, onde é que não há liberdade de expressão?
    Percebi, aqui só se pode dizer mal da AJJD e da sua Direção. É esse o principal objetivo do blog. E quando não existem argumentos, porque o que eu disse é tudo verdade, remetem-se a falar da vida pessoal das pessoas, que não conhecem de todo e a fazerem julgamentos errados e caluniadores.
    Com que direito? Então quem é que não respeita quem? Quem é que persegue quem?
    Eu sou funcionária tal como todos os outros da AJJD e cumpro rigorosamente os meus horários, tiro apenas os dias de férias a que tenho direito e não fiz uma única viajem às custas da Associação. Quanto ao meu mestrado, quando o tirei ainda se subia na carreira. Não sou de todo beneficiada em nada, mas tenho muito orgulho em trabalhar nesta grande instituição. Estão muito mal informados!

  22. Tem toda a razão.
    Mas não podemos permitir que opiniões viciosas ofendam a todos os que lá trabalham com afinco todos os dias pondo em causa os nossos comentários.
    Uma das nossas questões também se prende com previlégios atribuídos horizontalmente.
    É que ainda temos professores, educadores e colaboradores que se pautam pela verticalidade.

  23. Não querendo defender quem, a meu ver, entrou com os dois pés na poça ao ir defender quem ainda não apareceu para "salvar" a sua dama, note-se que a Filó faz tudo o que já foi descrito, sendo o mais grave deixar os seus alunos (muito pedagógico…) porque alguém a deixa e lhe permite tudo.
    Não vamos perder o foco, como tão bem foi dito, nos causadores de todas estas injustiças.
    Desculpe-me Mestre Filó, mas imagino como se sentirão as colegas que trabalham consigo ao ver tais "regalias"…
    Filomena, Filomena…

  24. A filo goza com tudo e com todos.basta a ausadia do seu tao pouco humilde e verídico comentário. Trabalha 3 dias por semana,sai às horas que quer,deixando os alunos akein,prejudicando todas as colegas em prol do diretor… sem ética nem respeito.

  25. Sem querer ofender ninguém, só tenho curiosidade em saber se a Filomena também só gozou 8 dias de férias no fim do primeiro contrato…depois de um ano letivo de trabalho…

  26. Boa tarde a todos os intervenientes.

    Creio, francamente, que este "lavar de roupa suja" não nos levará a lado nenhum, nem nos dignifica.

    Peço por isso ponderação nos comentários, não vamos aqui linchar ninguém…mesmo que esse nos pareça o caminho mais fácil e libertador!

    É necessária foco nas questões que realmente importam, e não são assim tão poucas!

    Volto a dizer que quem tiver interesse, de forma anónima dar o testemunho que entre em contacto com:
    [email protected]

    Obrigado

  27. Prendas de Natal? Só se for para os "melhores" Jardins Escolas… Os restantes não recebem nada há uns bons anos!
    Os roullemnts…outra paródia! Tem quem calha ou convem, respeitando ou não as regras.
    Formação… houve em Setembro de 2018, obrigatória e em Lisboa (sem despesas de deslocação pagas a quem vinha de fora…É não são assim tão poucos)
    Vencimento a tempo e horas….lembrar o ano de 2014 em que tanta gente recebeu fora de horas.
    Avaliação de docentes…tanto por dizer! Relatórios de aulas que não correspondem à aula dada, itens classificados sem verificação (grelhas ou dossiers de turma), etc… Avaliação sim, mas de forma justa e correta. Certamente há mais casos de avaliações pouco rigorosas.
    Tanta coisa ainda por contar…

  28. Cara Filomena,
    Corajoso o seu comentário.
    Gostaria de lhe perguntar se no tempo que passam juntos, o Professor Doutor Bigodes nunca lhe contou que a tese não foi ele que a fez?
    Por isso o grau que lhe atribuímos é de miserável.
    Gostaria também de a questionar se está ciente sobre o facto de ser cúmplice na utilização de verbas públicas em gastos obscenos e que obviamente também será punida por lei?
    Pena não ter ficado calada e remeter-se ao seu lugar.
    De acompanhante.

  29. Que vergonha por aqui vai… o lavar de roupa suja não vai adiantar em nada. Melhor seria que todos se unissem e, querendo, levar em diante atitudes que alterem e motivem todos aqueles que ainda acreditam ser possível credibilizar de novo a AJEJD e a ESEJD. Tudo o resto só servirá para entristecer ainda mais aqueles que acreditam na metodologia João de Deus Ramos.
    Gostaria só de acrescentar que ninguém quer saber com quem o Dr. Ponces de Carvalho namora ou do que se aproveita em beneficio próprio. O que aqui está em causa é a dignidade de todos os que trabalham na AJEJD.
    Se existe matéria para denúncia, sigam em frente e esqueçam os pormenores.
    Para terminar gostava só de referir que reconhecer o Dr. Ponces de Carvalho como "é uma das pessoas que mais sabe sobre educação neste país" (dito pela Sra. D. Filomena Silva) demonstra um total desconhecimento do nosso sistema educativo, dos grandes investigadores e pedagogos da atualidade. Se é professora num JE aconselho vivamente a voltar aos bancos da Universidade e atualizar-se.
    Boa tarde a todo/as

  30. Não é preciso ser-se muito inteligente para se reparar no "esquecimento" de defender a Doutora Tirana e o porquê?

  31. A professora Filomena Reis, sra? Tem todo o direito em expressar a sua opinião neste Blog, como todos os que mesmo em anonimato já o fizemos. Agora e como fica evidente não é direito a que fale sem fundamentação, depois da avalanche de queixas e reivindicações justas e verdadeiras aqui exemplificadas em testemunhos angustiantes, de tantos professores, educadores, e funcionários desta Associação, com o único intuito ou tentativa de defender e limpiar a imagem do Sr. António Ramos Ponces de Carvalho, que pelos vistos e pela sua relação pessoal fica evidente lhe oferece privilégios especiais, alguns já citados aqui.
    Tudo isto, é revoltante, é uma vergonha prestar-se para fazer este papel ridículo, para além dos outros papéis, como acompanhante, baby sister … em defesa e ao lado deste Sr. que nunca respeitou mulher nenhuma, e sem a mais mínima noção, dizer que ainda merece uma homenagem e que deve receber os honores de se lhe tratar Imo. Professor Doutor… pelo grau académico, já agora era muito importante verificar como conciliou na vida agitada que leva, entre as viagens Internacionais sempre a "trabalho" , os compromissos profissionais, as festas, ter "tempo recode" para assistir as aulas e concluir um doutorado! É um verdadeiro mestre sim senhora, quando ele se empenha, não na verdadeira arte de ensinar e sim na arte da prepotência, da arrogância e do despotismo. Grande homem? Um ser humano com grande sentido da justiça? Esta na vista de todos .

  32. Que vergonha filomena,amigos amigos negócios a parte.sabes tao bem o que temos passado.que injusto.so porque andas metida com ele nao sabes separar as águas…muito feio e injusto.perdeste uma grande oportunidade de estares calada.

  33. "não estará acima das leis do nosso país"… LOL conta aquela reunião de estágio onde BERROU, após questionado por uma diretora sobre a ilegalidade de uma decisão, "Para mim não há leis"???

  34. Minha cara senhora,

    Quando ouvi dizer que aparecera o primeiro comentário neste blogue em defesa da Associação, eis que me deparo com uma autoria inesperada, pelas razões (pessoais) que já aqui foram comentadas. Por esta altura, já deverá estar totalmente arrependida por não o ter feito anonimamente, caso contrário ainda lhe poderia ter sido dada alguma credibilidade. Mas pouca, cara senhora… porque… enfim… digamos que falhou redondamente na tentativa de reunir argumentos credíveis a favor da Associação. (Os mesmos já foram aqui comentados um a um, após a sua intervenção, de forma brilhante e REAL.)

    Agora diga lá: fui só eu que reparei que…
    1) 90% do seu foco foi no “este Grande Senhor”? (Desculpe, mas dá uma trabalheira escrever aquelas 9 palavras que escolheu!)
    2) que se esqueceu de defender a “Doutora Tirana”? (Esqueceu… pois sim… também vamos deixar este ponto de fora.)

    Gostei particularmente do “uma das pessoas que mais conhecimentos tem sobre a educação.” Filomena, Filomena… não puxe por esta malta que o conhece há anos e já ouviu as maiores barbaridades que podem ocorrer a um ser humano, e que estaria disposto a listá-las todas aqui! Não brinque com o fogo.

    O seu comentário está a circular pelo país e a puxar pelo pior lado das pessoas que aqui partilham a sua tristeza pela forma ridícula como a Associação está a ser “implodida” por quem a deveria agarrar com unhas e dentes, que é quem a dirige. E é por isso, porque também puxou pelo meu pior lado (todos o temos, afinal somos humanos) que tenho um último comentário para si: será que uma “professora de excelência”, que dá aulas há 30 anos, não deveria já dominar a conjugação do verbo “haver”(“haviam 22 jardins-escolas”)?! Veja lá se os dossiês dos seus alunos têm esta palavra; é que pode ficar sem roulement, minha senhora. (Ah, que cabeça a minha… a senhora TEM SEMPRE roulements!) (Ainda dou de barato as vírgulas que antecedem agentes da passiva e complementos diretos…)

    Deixo-lhe um conselho: volte aqui noutro dia, seja anónima, e tente lá arranjar outros argumentos. Pode ser que peguem. Boa sorte.

  35. Minha cara senhora,

    Quando ouvi dizer que aparecera o primeiro comentário neste blogue em defesa da Associação, eis que me deparo com uma autoria inesperada, pelas razões (pessoais) que já aqui foram comentadas. Por esta altura, já deverá estar totalmente arrependida por não o ter feito anonimamente, caso contrário ainda lhe poderia ter sido dada alguma credibilidade. Mas pouca, cara senhora… porque… enfim… digamos que falhou redondamente na tentativa de reunir argumentos credíveis a favor da Associação. (Os mesmos já foram aqui comentados um a um, após a sua intervenção, de forma brilhante e REAL.)

    Agora diga lá: fui só eu que reparei que…
    1) 90% do seu foco foi no “este Grande Senhor”? (Desculpe, mas dá uma trabalheira escrever aquelas 9 palavras que escolheu!)
    2) que se esqueceu de defender a “Doutora Tirana”? (Esqueceu… pois sim… também vamos deixar este ponto de fora.)

    Gostei particularmente do “uma das pessoas que mais conhecimentos tem sobre a educação.” Filomena, Filomena… não puxe por esta malta que o conhece há anos e já ouviu as maiores barbaridades que podem ocorrer a um ser humano, e que estaria disposto a listá-las todas aqui! Não brinque com o fogo.

    O seu comentário está a circular pelo país e a puxar pelo pior lado das pessoas que aqui partilham a sua tristeza pela forma ridícula como a Associação está a ser “implodida” por quem a deveria agarrar com unhas e dentes, que é quem a dirige. E é por isso, porque também puxou pelo meu pior lado (todos o temos, afinal somos humanos) que tenho um último comentário para si: será que ser uma “professora de excelência”, que dá aulas há 30 anos, não deveria já dominar a conjugação do verbo “haver”(“haviam 22 jardins-escolas”)?! Veja lá se os dossiês dos seus alunos têm esta palavra; é que pode ficar sem roulement, minha senhora. (Ah, que cabeça a minha… a senhora TEM SEMPRE roulements!) (Ainda dou de barato as vírgulas que antecedem agentes da passiva e complementos diretos…)

    Deixo-lhe um conselho: volte aqui noutro dia, seja anónima, e tente lá arranjar outros argumentos. Pode ser que peguem. Boa sorte.

  36. Filomena Silva, as suas preces e desejos não serão suficientes!
    …Que Deus o ajude a superar mais uma crise, entre tantas outras pelas que tem passado ! Coitado do sr António Ramos Ponces de Carvalho, com tantas crisis, se calhar todas elas fruto e resposta à sua falta de moral, ética, e caracter, por não conseguir ser o ser humano, homem e profissional digno do cargo e funções a desempenhar dignamente nesta prestigiosa Instituição Centenária.
    Às custas, como já foi aqui referido, de passar por cima da família e de tantos profissionais, que trabalham e dão o seu melhor…Este "grande senhor" como o descreve, temos certeza, não estará acima das leis do nosso pais!

  37. Esta senhora Filomena Silva é a namorada do Dr. António Ponces de Carvalho….. ora…. tudo dito…. há quem necessite de ser defendido

  38. Esta senhora devia ter vergonha, muita vergonha, de vir aqui falar e defender a associação. Quando se desenvolve uma relação conjugal com o Presidente da Associação tudo corre às mil maravilhas, não é? E mais… saber-se que o Doutor passou o risco, teve um filho que não se sabe de quem, mas esta senhora ainda continua a achá-lo um “Grande Senhor” ao qual todos devemos prestar “homenagem”, parece-me um bocadinho too much, não?! Ou a (boa) vida já não é o que era?!
    Reflitam….

  39. Filomena, tem todo o direito em defender aquilo em que acredita, tal como nós temos de o fazer (apesar de ter sérias dúvidas se o fez por livre e espontânea vontade). Mas há ideias erradas que não podem passar em branco.

    Não, o vencimento nem sempre é pago a horas. Basta perguntar aos funcionários!

    Não, o facto da alimentação ser gratuita é um direito. Não recebemos subsídio de alimentação, por isso a empresa tem de o disponibilizar.

    Não, a formação não é um prémio, é um direito de todas as empresas!!

    Não, os roulement não são atribuídos apenas com base nessas regras (como aliás já foi retratado várias vezes neste blog).

    Não, o jantar e prenda de natal não são uma maravilhosa prenda por parte da direção. São um gesto vulgar em qualquer empresa. (Mas podemos falar das prendas que são oferecidas à direção, se quiser, ou da perda de roulement caso não se vá)

    Não, não existe liberdade de expressão. São inúmeros os episódios em que, ao alguém dar a sua opinião (diferente da direção), era insultado perante toda a gente com expressões como “atrasadas mentais”, “gente que vem das barracas”…

    Não, as pessoas não querem voltar e, muitas vezes, trocam a estabilidade de um contrato efetivo por um contrato temporário (o meu caso) ou a receber um salário MUITO menor.

    Ninguém quer destruir a Associação de Jardins-Escolas João de Deus ou cada um dos seus Jardins-Escolas, muito pelo contrário. O que queremos é RESPEITO pelos direitos de trabalho, é educação e postura no trato. O que queremos é Jardins-Escolas onde nenhum trabalhador (professores, educadores e restantes funcionários) tenha medo de ser humilhado na sua dignidade e nos seus direitos. Jardins-Escolas onde o trabalho seja valorizado pelo que é feito COM OS ALUNOS e não no número de grelhas que preenchem. Engana-se quando acha que o objetivo é acabar com uma instituição centenária de renome e provas dadas.

  40. A quem é que interessa o blog??? E eu pergunto-lhe qual o interesse que tem em defender tanto o Exmo Sr. Doutor? É um mero representante de uma Associação apenas porque nasceu filho de alguém que teve o trabalho de levantar a instituição. E, conhecimento de todos, cargo alcançado às custas de passar por cima de família…
    Quem faz a AJEJD são as pessoas que estão no terreno e que todos os dias contactam com crianças, pais e familiares. Quem faz a AJEJD são as pessoas que têm que arcar com a insatisfação dos pais quando o "seu" Doutor toma decisões, mas não tem a coragem de dar a cara.
    Parece-me como já aqui foi dito, que a senhora tem alguns "privilégios".
    Mas o mais lamentável de tudo é chamar cobarde a quem aqui decidiu falar e a sua tentativa de limpar o seu nome e começar já a tão conhecida "graxa". Graxa que pelos vistos não precisa…
    Como todos somos livres (ou não), muito obrigado por mostrar como funcionam as mentes daquelas que estão MUITO BEM na associação.

  41. O Jardim Escola a que pertence deve ser uma maravilha. Nada do que foi aqui relatado lhe acontece.
    Só acho estranho que seja a única (até agora) a defender com unhas e dentes esta "instituiçãozinha".
    Até leva a pensar se alguém, lhe pediu equilibrar as coisas.. só para as outras pessoas verem.
    Só me resta desejar que continue assim, porque de certeza que e uma sortuda

  42. Continuação…
    Nós somos avaliadas, mas sempre fomos. No entanto, agora está a haver uma restruturação da avaliação de acordo com a legislação em vigor, mas a AJJD tem feito um esforço para que este novo modelo de avaliação dos docentes, seja o mais justo para todos. Não é por acaso que recebemos já diversos comunicados sobre este novo modelo de avaliação, aos quais a Excelentíssima Direção pede para que todos os docentes os leiam e deem as suas sugestões, de molde a poder melhorá-lo. Só mesmo, quem nunca trabalhou em outra instituição é que não sabe dar valor à AJJD. Em todas as empresas há pessoas que saem e outras que entram. Claro, depois de saírem é mais difícil voltarem a poder entrar novamente, mas já muitos docentes voltaram e eu conheço alguns, mas só os que são muito bons profissionais. A AJJD pauta-se por dar às suas crianças uma educação de Excelência e por isso mesmo os docentes são muito bem selecionados.
    Deveriam era homenagear o Presidente da AJJD, que é uma das pessoas que mais sabe sobre educação neste país e que muito tem trabalhado em prol da mesma: pois para quem não sabe, quando este Grande Senhor começou a presidir a AJJD haviam apenas 22 Jardins-Escola e neste momento existem 55 Centros Educativos. Bem-haja, por tudo o que tem feito pela nossa AJJD e que Deus o ajude a superar mais uma crise, entre tantas outras, pelas quais tem passado. Da minha parte quero deixar o meu muito obrigado.
    O que se tem escrito neste blog é mesmo uma vergonha e uma grande ingratidão, para com a AJJD e para com todos os seus colaboradores, que trabalham todos os dias e que dão o seu melhor a bem das nossas crianças.
    Temos de nos unir sim, mas para não deixarmos que destruam a AJJD, com estes comentários vergonhosos e caluniadores.
    Já pensaram a quem é que este blog interessa? Não é com toda a certeza aos funcionários desta instituição.

Comments are closed.