Um verdadeiro teste ao país. É aquilo que representará o regresso às escolas secundárias e às creches de milhares de alunos e crianças esta segunda-feira, nas palavras do primeiro-ministro. Um regresso marcado por regras de segurança e higiene redobradas, mas também ansiedade por parte de pais e profissionais de ensino. Certo é que voltar já não será o que foi até há dois meses, quando o vírus assolou o país. “Vai ser obviamente uma escola diferente esta que vamos ter no final do 3.º período”, confirma António Costa. Com máscara postas a toda a hora, com certeza. Para as creches, com muito distanciamento.
A discussão não gera unanimidade entre a comunidade escolar. A Confederação Nacional de Associações de Pais (Confap) expressa uma mensagem de conforto, considerando estarem reunidas as condições para que o regresso decorra com a máxima segurança possível. Mas há pais que afirmam a ausência dos filhos das escolas e creches enquanto não for descoberta uma vacina para a covid-19.
Já a Federação Nacional dos Professores (Fenprof) é assertiva: a reabertura dos espaços de ensino “é um decisão política” e “não estão ainda reunidas as condições para que, com prudência, as escolas possam abrir e as creches”. Na opinião do secretário-geral, Mário Nogueira, “é uma reabertura que não é prudente” e “se as coisas correrem mal o Governo terá de arcar com as consequências”.
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Fonte: DN