O relato da seguinte situação é real e acreditamos que poderá acontecer com muita frequência, sobretudo devido às novas regras da DGS. Quem não tem sintomas pode ficar apenas 10 dias em isolamento e depois regressar à escola. Não há obrigação de testagem, a não ser por indicação do Delegado de saúde, que como se sabe têm tido decisões pouco consensuais, um pouco como cada cabeça sua sentença.
Numa escola do nosso país, uma professora testou positivo e o delegado de saúde enviou todos os alunos para casa. Passados alguns dias os alunos recebem o pedido de teste e a maioria faz o teste. De uma turma de 20 alunos há 11 casos positivos e 8 negativos.
Não nos enganámos. Um dos alunos não foi fazer o teste por opção dos pais. Novas regras!
Quando regressaram à escola, com os devidos isolamentos cumpridos, e por isso fizeram-no a conta gotas, alguns alunos questionaram o facto do aluno estar na escola e ter dito que não tinha ido fazer teste. Legitima a questão! Novas regras, respondem os pais.
Mas, porque nestas coisas há sempre um mas, a bomba cai quando o aluno deixa de ir à escola, porque foi fazer o teste e deu positivo. Ou seja este aluno que, cumprindo a novas regras, voltou à escola sem ser testado voltou com a doença e pronto a propagar à comunidade! Esteve mais de uma semana com os colegas e restante comunidade! Será uma sorte que não haja mais casos!
Isto acontece em todo o lado, por isso é que a situação está dramática.
VozProf
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