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(Nós)Os Professores Temos Aquilo Que Merecemos

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Juramos que não conseguimos perceber!

O desafio é simples e direto! Se estás descontente com o estado em que se encontra a Educação, sobretudo nesta altura de pandemia em que nada está a ser feito para tornar as escolas efetivamente seguras, podes pelo menos responder ao inquérito?

Quando se convoca greve sem consultar os professores, aparecem logo os “velhos do Restelo” a tentarem justificar o facto de não a fazerem!

Uns por ser à 6.ªfeira, outros por ser à segunda, outros por ser a meio da semana, outros por ser um só dia, outros por já terem dado muito para esse “peditório, outros por serem contratados e acharem que os benefícios são para os outros, outros porque até não estão mal e pior era no tempo em que não estavam colocados, outros porque aguardam as migalhas que o governo quer dar, outros porque não querem desagradar às chefias, outros porque só fazem se todos fizerem, outros porque o dinheiro faz falta, outros por estar frio ou calor…

Não vamos julgar os colegas, mas pedimos que pelo menos consigam perceber o impacto que poderá ter uma greve em que a maioria das escolas fechem neste país!

Só assim poderemos ser levados a sério, mostrando força e união!

Olhem para o exemplo dos enfermeiros!

E os professores?

Conseguem, apenas, dar sinais de enorme desunião, de enorme umbiguismo, de enorme falta de visão holística sobre o estado da Educação, e uma péssima lição de civismo para os próprios alunos.

A Educação precisa dos professores!
Será que preferem manter o estado de letargia que assombra a Educação?
Ou será que conseguiremos fechar as escolas todas do país pelo menos por um dia?
Esta é a oportunidade de nos fazermos ouvir, democraticamente! Preenche o formulário e diz-nos de tua justiça!
VozProf

É sabido que o S.TO.P., para defender a saúde dos Profissionais da Educação no atual contexto pandémico exige, nomeadamente:
– um protocolo igual em todo o país que torne uniformes as medidas a adotar perante infeções nas escolas (com testes para todos os contactos próximos, incluindo os da escola);
– a contratação efetiva dos profissionais de educação (pessoal docente e não docente) realmente necessários para acompanhar devidamente os nossos alunos;
– um regime de proteção aos Profissionais de Educação inseridos nos grupos de risco; 
– pela redução significativa do número de alunos por turma. 
Alberto Verones