Tenho tempo, é certo! Consequentemente tenho-me dedicado a pensar sobre esta grande pandemia que assola o Mundo!
Sou da Lombardia, Brescia, estando, por isso, com um pensamento com mais ou menos duas semanas de avanço relativamente à maioria dos portugueses.
Em meados de fevereiro precavi-me contra o Covid-19 de forma a enfrentar a quarentena, seja em géneros seja em proteção pessoal.
Ontem, foi decretado o Estado de Emergência e como tal hoje esperamos que o governo nos diga os contornos desse Estado de Emergência, quais são na realidade os serviços essenciais para o País não parar?
Sabemos que a versão será mais light que os nosso vizinhos espanhóis e que os meus conterrâneos de Itália, mas convém ficar bem explícito o que é ou não essencial.
De qualquer forma, todos nós temos a noção dos serviços essenciais, desde logo os serviços de saúde, os serviços de segurança, toda a rede de distribuição alimentar, toda a rede de distribuição de combustíveis e aqui ou ali um ou outro serviço de proximidade que possa manter o mais possível o funcionamento social.
Agora a pergunta é: Uma companhia aérea, no caso a TAP, é um serviço essencial?
Será que uma companhia que continua a fazer mais do que um voo semanal para destinos, que podem ver em baixo, não passa de um serviço essencial para um serviço criminal?
Acham mesmo que todos os dias não entrarão em Portugal dezenas de infetados ou suspeitos?
Ainda hoje foram 20 passageiros isolados no aeroporto do Porto, depois de terem chegado de Paris.
Não bastará os que cá temos?
Repatriar é uma coisa, deixar ir e vir tranquilamente sem controlo sanitário é outra!
Estou contra! Estou contra porque não é correto privar os que cá estão, pedindo para que fiquem em casa e depois termos uns tantos que chegam de avião prontinhos a propagar!
Até quando?
Só assim em jeito de aviso…
Alemanha – mais de 14000 casos
França – mais de 9000 casos
Suiça -mais de 3000 casos
Reino Unido – mais de 2000 casos
Fonte: Bing-Covid
Quem quer continuar a assumir este risco?
Relembro que Itália também hesitou o fecho das fronteiras aéreas até perderem o controlo da situação!
Leia o decreto no final da página!
Fonte da imagem: Jornal de Negócios