“Tem sido alvo de grande reflexão na comunidade educativa o modelo de gestão das escolas e parece existir um grande consenso de que a figura do diretor não apresentou nestas duas décadas de existência nenhuma vantagem face aos tradicionais conselhos diretivos. Bem pelo contrário. As exigências colocadas a uma única pessoa não encontra dentro das escolas alguém com competências em todos os aspetos de que se revestem.
Temos sido testemunhas disso mesmo em inúmeros agrupamentos. Acresce o caráter algo totalitário de que a figura do diretor se reveste, difícil de compreender em sistemas democráticos.
O que temos atualmente é que o diretor é além de diretor, coordenador da escola sede, presidente do conselho administrativo, presidente do conselho pedagógico, membro do conselho geral, autor do projeto de intervenção que irá determinar as bases dos projetos educativos e curricular e ainda detém o poder disciplinar, entre muitas outras coisas.
São demasiadas responsabilidades, incluindo muitas exclusivamente burocráticas que lhes preenchem 2/3 do dia. 2 destas propostas recuperam a ideia dos conselhos diretivos e, numa delas, sem concretizar os termos, também. Atitude nobre a destes partidos e de uma confederação de pais, que se disponibilizam para debater este assunto.” (Samuel Freire)
Vamos promover o debate?
Veja as propostas do BE do PCP e PAN
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