João Costa diz que esta geração de alunos já teve “um ano com perturbações”
O ministro da Educação comentou, este sábado, nas Conferências do Estoril, o arranque do ano letivo e atacou os sindicatos, dizendo que as greves não podem continuar a “prejudicar os alunos”.
Pedindo “bom senso”, João Costa lembrou que, “ao longo do último ano, o Governo abriu processos negociais por nossa iniciativa, nunca os suspendeu, nunca os interrompeu e fez as reuniões com os sindicatos que foram solicitada”.
“Se estivéssemos a falar de um Governo que ignora pedidos de reuniões, que ignora a negociação, estávamos num cenário. Nós neste momento temos de pensar no seguinte, são uma geração de alunos, uma parte de alunos que teve dois anos de pandemia, que já teve um ano com perturbações, ninguém tem o direito, seja qual for a nossa preocupação, ninguém tem o direito de prejudicar mais estes alunos”, afirmou, quando questionado pela CNN Portugal sobre a nova greve do S.TO.P agendada para este novo ano letivo.
Questionado se podia garantir que todos os alunos terão já professores colocados nas suas respectivas escolas, o ministro afirmou que a tutela sabia que “há regiões do país com maior dificuldade”, como é o caso da região de Lisboa, mas assegurou que estavam a “a agilizar todos os procedimentos para que o ano letivo comece com a maior normalidade, que os professores em falta sejam colocados o mais cedo possível.”
O que o “chateia” é que ele estava à espera que o cansaço, as férias, e a desmobilização ao ver os Zero progressos, tivessem acabado com a Luta e ele pudesse agora respirar. Como isso não aconteceu e avizinha-se um ano escolar com a mesma contestação – ou pior, é que agora os “serviços mínimos” de tanto serem considerados ilegais, já não vão ser obedecidos como foram – isso está a estragar-lhe as noites de sono…
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