Seria difícil imaginar um cenário assim, senão em tempos de pandemia. Um batalhão de militares a entrar pela escola dentro, cobertos da cabeça aos pés por fatos brancos, de máscaras robustas no rosto, sem ser possível adivinhar-lhes ponta de identidade. Nas costas, transportam botijas e na mão levam um jato preparado para desinfetar todos os espaços à sua volta. Aconteceu esta quarta-feira, numa escola da Amadora, em Lisboa, mas o cenário irá repetir-se nos próximos dias em cerca de 800 escolas secundárias, onde as Forças Armadas se comprometeram a enviar militares para proceder à sua desinfeção.
Prepara-se o regresso às salas de aula, o que poderá ocorrer já a partir do dia 18 de maio. Mas pais e professores são assertivos em dizer que só deverá acontecer com as devidas medidas de segurança garantidas. Uma meta que começa com a higiene – e acaba com mais funcionários e mais professores.