As associações receiam, no entanto, que o número ainda seja a ponta de um icebergue, que pode facilmente triplicar, já que o número de denúncias no Norte e Centro ainda é baixo e a presença de materiais com amianto (substância cancerígena) nas escolas é transversal ao país, garantem.
As associações receberam denúncias individuais de encarregados de educação ou de professores, mas também de associações de alunos e de pais. Todos preenchem um formulário e enviam fotografias a atestar a queixa. A maior parte são situações relativas à existência de coberturas com fibrocimento, mas também são identificados pavimentos vinílicos em mosaico, tetos falsos ou tinta texturada. Há também casos de intervenções em que só parte do amianto (cobertura) foi retirado, o que denuncia uma sinalização inadequada e incompleta, considera Íria Roriz Madeira, da Zero.