Ainda longe dos números desejados, obrigando com isso a que muitas crianças com 3 anos tenham de frequentar instituições privadas, tendo para isso de pagar.
Para contrariar essa situação deveria o estado comparticipar com pelo menos metade do valor da mensalidade de todos as crianças dos 3 aos 6 anos que não tivessem vaga!
Assim, no ano letivo 2020/2021 passarão a existir 5.237 vagas no pré-escolar da rede pública de Lisboa, o que representa um aumento de 7% relativamente ao atual ano letivo.
O reforço das vagas, referiu o autarca, “faz-se com toda a comunidade escolar, aproveitando toda a boa vontade dos funcionários e os espaços disponíveis em cada equipamento”.
Ainda segundo Manuel Grilo, este ano, pela primeira vez, o guia informativo sobre a rede pública de pré-escolar e 1.º ciclo de Lisboa é bilingue, estando disponível em português e inglês, “espelhando a interculturalidade” da cidade.
As novas 350 vagas no pré-escolar vão ser distribuídas por 12 estabelecimentos de ensino: escolas básicas Professor Agostinho da Silva, dos Loios, Adriano Correia de Oliveira, Infante Dom Henrique, Convento do Desagravo, Mestre Querubim Lapa, Arquitecto Vitor Pala, Bairro São Miguel, Professor Manuel Sérgio e dos Moinhos do Restelo, e nos jardins de infância Alexandre Rodrigues Ferreira e de Belém.
As matrículas para o pré-escolar (crianças entre os 3 e os 6 anos) e para o 1.º ano de escolaridade abriram na segunda-feira e decorrem até 30 de junho.
Segundo informações disponíveis no ‘site’ da Câmara Municipal de Lisboa, o pedido de matrícula deve ser preferencialmente apresentado pela Internet, no portal das matrículas, com recurso à autenticação através de cartão de cidadão, chave móvel digital ou credenciais de acesso ao Portal das Finanças.
Caso os encarregados de educação não consigam realizar o pedido de matrícula por essa via, poderão apresentá-lo de forma presencial na escola sede do agrupamento de escolas da área de residência.
Fonte: Noticias ao Minuto