Oh mãe!
Queria que te lembrasses.
Queria muito que te lembrasses!
Queria entender.
Queria muito entender!
Tudo o que sei é que preciso de ti!
Tudo o que sei é que fiquei sem ti!
Tenho duas mães – duas mães que são minhas!
Duas pessoas diferentes por dentro, idênticas por fora,
Amo as duas!
A primeira mãe foi aquela que me fez ser como sou,
criou-me, ensinou-me, amou-me,
Rimos, chorámos e rezámos, como fazem os filhos com as mães.
Mas chegou o momento em que a tua mente te traiu
E senti que a mãe que eu conheci do teu corpo saiu
Rapidamente te foste tornando outra
apesar de estares igual!
Olhando de longe és a minha mãe,
chegando perto parece não estar ninguém!
Ficam as lembranças que o tempo tem!
Adoro-te mãe!
SUTEB
Gostei muito deste poema muito tocante e potente ao mesmo tempo. Obrigado
Infelizmente um retrato da realidade, sentido!
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