O Ministério da Educação prevê gastar cerca de sete milhões de euros na compra de máscaras para oferecer aos alunos, professores e funcionários ou técnicos especializados no início do do próximo ano lectivo. Cada um deles deverá receber um kit com três máscaras sociais para o primeiro período, segundo adianta o JN.
A mesma publicação indica que o kit será entregue nos cerca de 800 agrupamentos de escolas públicas em Portugal e que as escolas já receberam indicações para avançar com as encomendas. As máscaras sociais farão parte da lista de material escolar obrigatório para o próximo ano e, a partir do 5.º ano, será necessário ter este equipamento para entrar na escola.
«É um material essencial. Se não levarem um manual têm falta de material. Sem máscara nem sequer entram», garante Filinto Lima, presidente da Associação de Directores (ANDAEP) ao JN. Manuel Pereira, líder da Associação de Dirigentes Escolares (ANDE), acrescenta que «é equivalente à obrigatoriedade de usar cinto de segurança”.
As máscaras devem ser certificadas e reutilizáveis (20 a 25 lavagens), sendo que existem apenas 21 empresas com máscaras comunitárias de nível 3 na página do Citeve.
A mesma publicação adianta que, além de máscaras, cada director de agrupamentos também vai ter de encomendar aventais e luvas laváveis para os assistentes operacionais, viseiras e solução antisséptica de base alcoólica.
As encomendas serão feitas para cada período, pelo que o valor do investimento do Estado nestes equipamentos e materiais de protecção deverá ser superior aos sete milhões agora anunciados.