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Falta de computadores para professores está agendado no espaço público – Luís Sottomaior Braga

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#desconfinadosàforça

O tema da falta dos computadores para professores está agendado no espaço público.

Muitos blogues de educação têm falado disso e os bloggers de educação mais relevantes fizeram um documento conjunto que foi publicado no Público.
Forças políticas, nas últimas 24 horas, anunciaram iniciativas para o tema se tratar (Bloco e PSD).E dão razão aos professores que se queixam.
Já houve cronistas do Expresso e do Observador que falaram do tema.

E, depois, há este turbilhão de rede social em que também ando envolvido.
E o que mais se verá…. ?

Muita gente já percebeu que o meu ângulo pessoal sobre isto é muito focado. Há uma lei para cumprir e direitos dos professores, como trabalhadores, a respeitar. E não perturba em nada o combate de saúde ao Covid garantir condições mínimas de trabalho na educação.

O curioso é que a sociedade está a perceber o problema.
São é muitos os professores que não percebem e preferem submeter-se a dar-lhe visibilidade.
E dizem dolentemente, “depois se verá” … Agora, não estão para isso. Há colegas que me dizem com satisfação “Não queres ser subserviente como nós, ainda bem que te castigam e vais para a escola”. Não dizem exatamente assim, mas vê-se o tom….
Eu resumo na frase “vai para a escola apanhar Covid”. E pelo vinagre de algumas palavras acho que alguns pensam que Covid era pouco…

Mais tarde, alguém do outro lado lhes dirá… Tarde piaste…
Agora, é oportuno para a luta, porque inoportuno para o Governo. Porque o governo borregou.

E o que fazem muitos professores?
Têm razão para se queixar de um governo de um PM que ameaçou demitir-se, só para não lhes pagar o seu direito e, em vez de agir, servem de almofada, para que não se veja o maior erro de governação no setor de educação. Uma almofada tão boa que o Governo tenta fazer parecer que tudo está bem.

Felizmente que há quem resista e tenha visão mais larga.
Estes dias, tenho encontrado muitos e muitas colegas fixes (expressão muito comum entre setores da oposição democrática antes de 1974).
Também tenho levado muitos insultos, muita agressividade e também muita ausência de reflexão e pensamento, que gera passividade.

10 dias passados de ter começado a falar deste assunto vou fazer uma profecia:

Se o Governo resolvesse a contestacão com um subsidio tenho a certeza que, muitos dos que me insultam, viriam para aqui protestar com forte berraria por ser pouco.

De mim, mesmo que fosse uma côdea, só ouvirão: “Não é muito, mas consagra o cumprir de um princípio e da lei.”
Não estou nisto por trocos, nem me guio em questões de princípios por “poupar quilómetros”….
E, por muitas razões, o esforço tem valido a pena.
Para mim, fica a satisfação de atuar por consciência.
Para quem insulta há-de restar a vergonha. E a frustração porque só há um insulto que me tira do sério… Por isso, quem insulta pode continuar a tentar.

Ainda estão muito longe de me fazer perder a serenidade.

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