Diretores de escolas públicas e privadas, preocupados com a aquisição de máscaras, obrigatórias num eventual regresso às aulas do 11.º e 12.º, pedem financiamento e o lançamento de um concurso centralizado pelo Governo em vez de cada estabelecimento fazer a sua encomenda.
A Associação de Estabelecimentos de Ensino Particular e Cooperativo (AEEP) pediu apoio ao Ministério da Educação (ME) para a aquisição de máscaras e que haja gestão centralizada das encomendas. Os diretores das escolas públicas também estão preocupados com essa despesa obrigatória para alunos, professores e funcionários numa reabertura de portas. O presidente da Associação de Diretores (ANDAEP) avisa que concursos públicos ou contratação de docentes “não se fazem de um dia para o outro”.
O Governo prolongou o calendário escolar até 26 de junho e adiou a primeira fase de exames para julho. A intenção é que os alunos do 11.º e 12.º voltem a ter aulas presenciais às disciplinas que vão fazer exame. De acordo com os últimos dados da Direção-Geral de Estatísticas da Educação, em 2017-2018, estavam inscritos nesses dois anos de escolaridade cerca de 125 mil alunos no público e privado.
“Há colégios que já fizeram contas e perceberam que podem precisar de mais de 60 mil máscaras. Um estabelecimento com mil alunos, se as aulas forem retomadas a 4 de maio, são 38 dias de aulas até 26 de junho. Logo, só para os alunos são quase 40 mil máscaras. Falta para professores e funcionários”, aponta Rodrigo Queirós e Melo. Para o diretor-executivo da AEEP, “faz sentido o ME fornecer máscaras aos alunos, pois não é época para se distinguir público de privado”.
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Fonte: JN