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E Se Alterássemos O ECD?

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Como sabemos, poderá estar para breve a revisão das carreiras especiais, onde se enquadra a dos professores. A principal premissa para que a queiram rever é perigosa porque vai no exato caminho da poupança na Educação e da desvalorização da profissão. Em primeiro lugar importa perguntar que medidas tomar para que os professores que estão no sistema não desistam da profissão? Melhorar a carreira quer na sua progressão, quer nos seus vencimentos, democratizar e desburocratizar a escola, valorizando a profissão docente. Serão estas as principais medidas a adotar? Acredito que sim. Sobre a carreira docente gostaríamos  de dar o nosso contributo.

Democratizar a escola: todos os cargos de chefia, médias, intermédias e de topo, nas escolas, deveriam ir a sufrágio direto. A comunidade escolar deveria poder eleger o seu diretor, o seu coordenador de departamento, o seu coordenador de escola, desde que estes fossem elegíveis, tendo a formação académica e de anos de experiência requeridos para o cargo a que se candidatem.

Finalmente relativamente aos escalões propunha 6 escalões de seis anos, com algumas nuances para os monodocentes. Haveria avaliação, num modelo a definir, séria, justa e reflexiva, que não interferiria com a progressão, mas que deveria ter em conta a melhoria de práticas do docente assim como o contributo de cada um numa escola que se deseja aprendente. Para atrair/manter os professores, que são das classes mais academicamente preparados, a carreira remuneratória devia ser revista em alta.

Suplementos Sub Diretor, coordenadores de departamento e de escola – 470€

Suplementos Diretor – 640€

Finalmente a redução da componente letiva:

Monodocência Escalão Regime Normal
25 1.º 2290€ (6 anos) 22
25 2.º 2415€ (6 anos) 22
25 3.º 2795€ (6 anos) 22
20 4.º 3175€ (6 anos) 18
16 a) a) 5.º 3555€ (4 anos)

b) 5.º 3555€ (6 anos)

16 b)
16 a) a) 6.º 3835€ (4 anos)

b) 6.º 3835€ (6 anos)

14 b)

A equipa VOZPROF

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