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Direito de Resposta de Agrupamento de Escolas Vergílio Ferreira

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1. A Direção do AEVF [Agrupamento de Escolas Vergílio Ferreira] desmente categoricamente todas as referências da reportagem relativas à contratação de professores e à elaboração de horários no Agrupamento.

2. As afirmações mencionadas, e que visam o AEVF, são sustentadas por uma opinião pessoal de um encarregado de educação, sem conhecimento dos procedimentos que presidem à contratação de professores e à elaboração de horários.

3. Em nenhum momento, a direção do AEVF foi contactada para averiguação das afirmações, no sentido de possibilitar qualquer esclarecimento da situação ou, em último caso, exercer o direito legítimo do contraditório.

4. Acredita a direção que o AEVF foi vítima de uma violação do código deontológico jornalístico, que, com a publicação de afirmações falsas e infundadas, mancham o bom nome de uma instituição pública, com forte tradição no serviço de excelência à comunidade.

5. Na reportagem, onde se procurava averiguar as causas do não preenchimento de horários e da escassez de professores, o entrevistado, que se identificou como encarregado de educação de um aluno do AEVF, aponta como causa para a falta de professores a algumas disciplinas o facto de os horários do Agrupamento serem concebidos “não em função das necessidades dos alunos, mas do ponto de vista do interesse de alguns colegas docentes mais antigos”, o que leva, na sua opinião, à recusa da aceitação de horários a concurso por professores.

6. A Direção lamenta o desconhecimento do entrevistado em relação aos procedimentos de concurso público para contratação de professores e de elaboração de horários, refutando, categoricamente, por serem falsas e infundadas, todas as opiniões veiculadas na reportagem.

7. Não há qualquer relação entre os horários dos docentes de carreira nas escolas e a escassez de professores nas bolsas de recrutamento nacionais. As recusas, quando ocorrem, estão relacionadas com incompatibilidades de horários e são comunicadas à escola via email pelo candidato, fazendo parte da documentação em arquivo do AEVF.

8. O maior constrangimento que as escolas enfrentam na colocação de professores é a escassez (ou inexistência) de professores para os horários a concurso e não a recusa de horários pelos mesmos.

9. Esta reportagem é vista pela direção do AEVF como absolutamente demagógica, que destabilizou uma instituição pública, já por si desgastada e fragilizada, por toda a situação pandémica associada a Covid-19,

 

A Direção do AEVF 18/dezembro/2020