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Custa ter de dizer estas coisas…

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Custa ter de dizer estas coisas…..

Sobre o caso dos assessores de Almada só tenho um comentário a fazer e baseia-se em 2 citações.

Uma da minha mãe e avó, que é um dos lemas da minha vida::”lá porque os outros fazem tu não tens que fazer”.

A segunda é do texto do Polígrafo: “os assessores contratados pela Câmara Municipal de Almada para apoio técnico aos gabinetes da vereação “auferem mensalmente 2.500 euros brutos, em regime de trabalho a tempo inteiro, e 1250 euros brutos a meio tempo, sob os quais incide o pagamento do Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Singulares (IRS) e descontos para a Segurança Social.”

Esta segunda tem a ver com uma coisa simples: um professor com 28 anos de carreira e largamente especializado não ganha isso para fazer o seu serviço público.

E um contratado a meio tempo também não.

E lá porque a câmara de Almada permite aos vereadores sem pelouro contratar assessores, não devia caber, na matriz do Bloco, nem de nenhum partido, dar emprego aos amigos com currículo sofrível ou pouco mais que medíocre. E não me venham com tretas sobre esse ponto da conversa.

O facto de se nomear gente para funções políticas não significa nomear sem critério.

Um dos males do país, que andam a gerar a gangrena ética e política em que estamos, são os gabinetes políticos nomeados sem lógica de serviço público.

A chamada “administração paralela” que PS é PSD alimentaram. O Bloco em que eu escolhi militar não devia ter Boys.

E isso tem de ser falado.

Não haveria trabalhadores públicos qualificados para requisitar para asessorar a vereadora e poupava-se esse dinheiro e dava-se exemplo?

Os assessores existem para servir o país (em todo o mundo existem gabinetes políticos) mas em Portugal andamos a abusar.

Para poder críticar, por exemplo, as loucuras nos gabinetes da Educação, temos de ser exemplares.

Um vereador sem pelouro de uma câmara, mesmo muito grande, tem um gabinete de 3?

E lá porque está previsto nas regras não temos de “aproveitar”.

Um secretário chegava e era razoável.

Muita gente do Bloco não vai gostar que eu escreva isto. Ralo-me pouco.

Creio que na minha parvónia, longe da sede lisboeta, os meus camaradas vão entender, porque sabem que sou mesmo assim e não mudarei.

A única solução para JM é, reduzir os assessores e mostrar um relatório do trabalho político de utilidade pública que tenham andado a fazer.

Quem lhes pagou foi um orçamento público.

Como serviram a coletividade do município com o seu trabalho?

Se isso se provar, até podem ficar. Se não se provar, deve prescindir e dar explicações.

E não deixarei de ser do Bloco (“direitista e politicamente puritano” como alguém ja disse). Peço muita desculpa, mas aderir a um Partido não é prescindir de pensar.

E ando muito feliz com a líder que arranjamos.

Mas, mesmo com custo pessoal, que se entende e percebo, deve tomar medidas neste caso.

E esquecer a tese da cabala.

Há cabalistas a mais…..

Valores implicam práticas.

E a perfeição dos valores está nos detalhes.

Nas organizações há erros. Mas corrigem-se.

É já sei que muitos se vão zangar comigo. Seja.

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