Alunos de três turmas da Escola Básica Quinta dos Castelos, em Gaia, ficaram sem aulas devido à chuva, esta quarta-feira de manhã. A Câmara prevê que as obras de reparação comecem esta semana.
“Prevê-se o início da obra esta semana, eventualmente ainda na quinta-feira”, indicou a diretora municipal de Infraestruturas e Espaços Públicos, Dora Maia, numa resposta escrita enviada à agência Lusa, em que esclareceu que os danos existentes na escola foram provocados em dezembro, pela tempestade “Elsa”.
O gabinete de comunicação da autarquia acrescentou que hoje “três turmas não tiveram aulas”, depois de confrontada com o relato, feito por um pai, de que esta noite “algumas salas de aula foram inundadas” pela chuva e de que “a sala da turma do 1.º ano é uma piscina”.
A Câmara de Gaia esclareceu ainda que a obra deve “ter uma duração de 15 dias” e vai ser “feita com a escola em funcionamento, mas as placas do telhado serão retiradas no sábado, sem crianças na escola”.
De acordo com a diretora municipal, os concursos para a empreitada “foram lançados no período de transição de ano económico, o que impediu que as respetivas obras se iniciassem mais cedo, por dificuldade de tramitação processual”.
A responsável observa, na resposta escrita enviada à Lusa, que “a tempestade “Elsa” provocou, em dezembro de 2019, um conjunto de danos em todo o país, com especial destaque no Norte e Centro”, sendo que, em Gaia, “tal como noutros concelhos, provocou danos em diversos equipamentos municipais”.
“A Escola Básica Quinta dos Castelos, na União de Freguesias Santa Marinha e São Pedro de Afurada, foi um dos equipamentos afetados. As elevadas velocidades do vento que se observaram, na ordem dos 90 quilómetros por hora, levaram a que parte dos caneletes do telhado se desprendessem do suporte e voassem sobre outras partes da cobertura”, descreve a responsável.
Assim, continua, “a cobertura do corpo voltado a sul ficou totalmente danificada”, provocando “infiltrações de água significativa no interior da edificação, condicionando o seu uso e danificando ainda tetos e paredes de duas salas de aula”.
“Após imediata visita ao local, realizada a 23 de dezembro, avaliaram-se as necessidades de intervenção e foram propostos, nesse mesmo dia, um conjunto de trabalhos urgentes a realizar, tendo em vista repor as condições de segurança e de utilização dos espaços afetados”, descreveu a responsável.
Fonte: JN