Ora a questão que devemos todos fazer é? Onde ficam os professores no meio de tanta medida bestial?
Uns terão desconto de 50% no IRS se regressarem ao país, e bem!
Outros terão o seu ordenado aumentado para a casa dos 600€, e bem!
Mas e o professores? Para que se saiba, durante o tempo de crise, na época do ajustamento, os professores, a classe dos professores, contribuiram com 8 mil milhões de euros, é este o valor que traduz um esforço da classe para a recuperação económica do país!
Que classe ajudou tanto? Digam! Somos muitos a descongelar mas fomos muitos a ajudar, será que é difícil perceber?
E o primeiro ministro tem mentido, quando quer passar para a opinião pública a ideia de que os professores progrediam sem qualquer apreciação do seu mérito, avaliação, quando de facto existe um diploma, decreto regulamentar 24/2012 que diz como é que os professores progridem na sua carreira, e aí se lê que não é só com o tempo. Isto é claro e quem diz o contrário está a mentir!
Outra mentira, que de tanto repetir querem que se torne verdade, é o facto de dizerem que os professores querem os retroativos, é mentira, é mentira!
E não podemos esquecer que no Orçamento de 2018 foi feito um esforço financeiro de mais de 1000 milhoes de euros para continuara pagar as falências dos bancos! Isto sim deve ser dito!
Tudo o que este governo retira aos professores, fâ-lo por opção, não por falta de dinheiro!
Estas políticas que apresenta agora não são mais que um sinal de que desistiu dos professores, virando-se agora para os que estão fora do país e para aqueles que ganham o salário mínimo!
Qualquer dia é o professor, congelado, que recebe o salário mínimo!
O primeiro-ministro António Costa, falando na qualidade de secretário-geral do PS, garantiu hoje, dia 27 de maio, no discurso de encerramento do congresso do partido, na Batalha, que, “no próximo ano, chegaremos aos 600 euros de salário mínimo nacional, que está previsto no programa do Governo”.
Mas foi mais longe e e assumiu que “o problema não se coloca só ao nível do salário mínimo nacional”.
“O conjunto dos salários tem de convergir para a meta europeia”, defendeu António Costa, sublinhando que “essa tem de ser a ambição coletiva do nosso país”.
O secretário-geral do PS anunciou ainda que, “para o Ps, uma das principais prioridades para o próximo Orçamento de Estado será adoptar um programa que fomente o regresso dos jovens que partiram sem vontade partir e que querem, e têm de ter, a liberdade de poder voltar a viver entre nós”.
“Essa é, seguramente, a principal, uma das principais prioridades do próximo Orçamento de Estado do PS”, garantiu António Costa
Fonte: jornaleconomico.sapo.pt