Só pode haver acordo se nele constar as seguintes reivindicações:
– a recuperação do tempo de serviço e respetivo reposicionamento, para graduação igual, escalão igual; revisão das tabelas remuneratórias. É inadmissível que o valor remuneratório do índice 167 (correspondente ao 1.º escalão) em 2009 fosse de 1 518,63 € e em 2022 seja de 1 536,90 €. Se tivesse sido atualizado pelo índice de preços no consumidor (Continente) seria de 1 899,76 €. (Fonte: https://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ipc).
– A eliminação das quotas nos 5.º e 7.º escalão;
– a revisão do atual modelo de gestão, que, como se sabe, é apontado pela maior parte dos profissionais de educação como sendo um dos bloqueios ao desenvolvimento organizacional;
– a revisão do modelo de desempenho docente, adequando-o à realidade organizacional e tornando-o independente da progressão, passando a ser formativo e de caráter de desenvolvimento pessoal;
– Rever o diploma da mobilidade por doença;
– a clarificação da situação dos monodocentes;
– rever o modelo de aposentação justo e adequado ao enorme desgaste da profissão.
– a resolução da situação dos professores em horários incompletos e os respetivos descontos para a segurança social.
Se há dinheiro sem escrutínio para pavilhões transfronteiriços, para os buracos do banco ou da TAP, tem de haver para os professores. Haja decência porque já não estamos com paciência.