Após as férias do mês de Agosto, quando regressamos percebemos que morreu mais um negócio familiar e nasceu um negócio impessoal.
Os pequenos restaurantes geridos pela famílias da Beira ou do Alentejo, que na entrada tem cachecol do Benfica e do Sporting deram lugar aos restaurante de experiência, de tapas com a sua decoração impessoal e com vestuário todo igual.
Já não posso tomar o café e interpelar sobre as vitórias e derrotas futebolísticas, ou comparar a terra. Em Lisboa todos tem terra, ou quase todos,
Não entro nesses novos lugares.
Aguardo que apareça um negócio, que cheire a Lisboa, que cheire a português, talvez um lugar que que termine em By Maria da Conceição, e não nos nomes sonantes ou “em experiências” . Eu prefiro experimentar ter o dinheiro no meu porta moedas.
Nos últimos anos, o comércio em Lisboa piorou de qualidade, desapareceram as lojas que eu necessito, talho, papelaria, peixaria, o comércio todo igual dos souvenirs veio para ficar. Futuramente estas questões terão impacto no turismo.
Em conclusão prefiro a tasca By Maria da Conceição. A tasca Lisboeta.
