Como não podia deixar de ser, quero deixar o meu contributo/opinião sobre o assunto do momento, o ECD!
Em primeiro lugar quero dizer que concordo em absoluto com a ideia de sermos nós, professores, a opinar, a sugerir, a construir o nosso futuro.
É sabido que os governantes, sobretudo os atuais, querem alterar o ECD, incluindo a ADD, e é quase inevitável que isso venha a acontecer já na próxima legislatura, o princípio pelo qual querem fazer, questões meramente financeiras, é por si um péssimo princípio…mas adiante!
Li com atenção o que foi escrito pelo Arlindo assim como os comentários à proposta e, francamente, não posso concordar com a proposta!
Não concordo com a forma como um diretor o consegue ser, a forma pouco democrática como chega a esse cargo, logo não posso concordar com a divisão de carreiras, é pernicioso se formos por esse caminho, estamos a levar para dentro das escolas os amiguismos, lambecubismos e afins! Não pode ser!
Para mim só haveria uma forma de contornar esta situação, todos os cargos de chefia, médias, intermédias e de topo, nas escolas, deveriam ir a sufrágio direto, ou seja toda a comunidade escolar deveria poder eleger o seu diretor, o seu coordenador de departamento, o seu coordenador de escola, desde que estes estivessem elegíveis, com formação académica em conformidade, para o cargo que se candidatam!
Todos os outros modelos são perigosos e sujeitos a pressões externas e relacionais…Qualquer professor, de carreira, poderia “concorrer” ao cargo que pretendesse e submetia-se à eleição entre os seus pares!
Como também não concordo com a divisão de carreiras, mas percebo que a responsabilidade deva ser remunerada, digo que os cargos teriam os respetivos suplementos remuneratórios! Se for diretor, recebo pelo meu escalão + o suplemento de direção e assim sucessivamente em todos os cargos!
Finalmente relativamente aos escalões propunha 6 escalões de seis anos, com avaliação externa a cada três anos, a intermédia servindo de aferição para direcionar as formações nos anos seguintes, a do final de cada escalão com o objetivo de progressão e teria de ter em conta se houve ou não progresso, do docente, nos seis anos!
Se a avaliação só servir para progredir estamos a dar-lhe um sentido, quanto a mim, errado, deve servir em primeiríssimo lugar para formar ao longo da vida!
Quantos aos níveis remuneratórios:
Contratados – 210 – 1990€
1.º Escalão 6 anos – 210 – 1990€
2.º Escalão 6 anos – 235 – 2215€
3.º Escalão 6 anos – 255 – 2595€
4.º Escalão 6 anos – 275 – 2975€
5.º Escalão 6 anos – 295 – 3155€
6.º Escalão 6 anos – 315 – 3335€
Suplementos Sub Diretor, coordenadores de departamento e de escola – 270€
Suplementos Diretor – 540€
1.º Escalão 6 anos – 210 – 1990€ 25 22
2.º Escalão 6 anos – 235 – 2215€ 25 22
3.º Escalão 6 anos – 255 – 2595€ 25 22
4.º Escalão 6 anos – 275 – 2975€ 25 18
5.º Escalão 6 anos – 295 – 3155€ 20 16
6.º Escalão 6 anos – 315 – 3335€ 20 14
Opções para os Monodocentes das duas uma:
- Poderão, a partir do 24º ano de serviço(no início do 5.º escalão), ser dispensados da titularidade de turma, ficando encarregues de outras funções, como por exemplo apoio educativo.
- A partir do 3.º escalão, inclusive, o docente em regime de monodocência pode beneficiar de um ano por escalão com isenção de componente letiva.
Ora, aqui está uma proposta simples e com nexo. Aliás, os 6 escalões aqui apresentados simplificarão na transição da atual para esta carreira.
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