Desde tempos imemoriais, a luta dos professores tem sido uma voz ativa em prol de, não só melhores condições laborais, mas sobretudo de melhor qualidade de ensino. No entanto, é fundamental questionar se os métodos tradicionais de manifestações, vigílias e greves são realmente eficazes no contexto atual.
Não será hora de os professores repensarem a forma como lutam pelos seus direitos, priorizando estratégias que possam ter um impacto real e duradouro?
É inegável que as manifestações e outras formas de protesto têm o poder de atrair a atenção da sociedade e dos media. No entanto, como observou Albert Einstein: “Loucura é fazer a mesma coisa repetidamente e esperar resultados diferentes.” As manifestações podem proporcionar visibilidade momentânea, mas muitas vezes não se traduzem em mudanças significativas. Os professores têm gasto tempo e recursos preciosos nessas ações, e os resultados podem ser considerados risíveis. Apenas serviram para criar ainda mais divisões entre os professores, desmobilizando aqueles que de alguma forma beneficiaram das esmolas.
Creio que esteja na hora de considerarmos a desobediência civil como um meio de pressionar por mudanças significativas. Como dizia Mahatma Gandhi, “a desobediência civil torna-se um direito sagrado quando o estado torna-se indigno de o cumprir.” Tem sido o caso. A desobediência não implica negligenciar as responsabilidades educacionais, mas sim recusar-se a cumprir serviços mínimos, que, sabemos já, são ilegais. Era importante que todos fossem capazes de não cumprir os serviços mínimos. Declarar greve por tempo indeterminado e apenas fazer greve aos serviços mínimos que o colégio arbitral decretasse! Era o caos nas escolas, demonstração de força dos professores, indicação social de que o direito à greve não pode ser usurpado por mentes ditatoriais.
Mesmo que imediatamente a seguir retomassem as atividades letivas. Garantir que não iriamos vergar enquanto não houvesse negociações sérias. Esta abordagem radical poderia forçar as partes interessadas a enfrentar a urgência da situação e procurar soluções.
Nunca é de mais lembrar que as guerras por direitos não são vencidas sem sacrifícios. Como refere Albert Camus: “A revolta nasce do espetáculo da injustiça, mas também da experiência quotidiana da mesma injustiça.” Temos de tomar medidas impactantes para alcançar os nossos objetivos.
Chegou a hora de repensarmos as nossas formas de luta. A desobediência civil, quando usada com sabedoria, pode ser uma estratégia mais eficaz para pressionar por mudanças reais.
Por exemplo se um tipo direitolas como tu ao serviço de de grupos partidários…e que adorava os comunas estop ficar caladinho se calhar os professores ganham certo?
O importante memso é darem-se ao respeito e não andarem em grevezinhas inúteis e constantes manifs
OS sindicatos nunca apresentaram propostas concretas …possiveis. E não me refiro a mandar umas bocas, nunca aceitam nenhuma proposta , ou tentaram melhorar as ditas .É logo recusamos tudo… o resultado é zero. Os professores querem paz e vocês só querem guerra pois vivem da guerra
Aquilo que tem vindo a melhorar é graças ao ministro e não aos heróis em luta
Este é claramente o melhor ministro das ultima década e tem sido insultado de forma ridícula: capaz de negociar e ceder. mas precisa do outro lado de sindicatos inteligentes…. não tipos da internacional trotkista aliado a cheganos
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