Quando um aluno termina o 9º ano, escolhe o seu percurso baseado nas alternativas existentes.
Se o aluno tem um Relatório Técnico Pedagógico, tem prioridade nas Escola Públicas, mas não tem a mesma prioridade na Escola Profissionais Privadas mas financiadas por dinheiro públicos.
Pode ser excluída sem razão aparente podendo os Encarregados de Educação receberem um parágrafo do gênero, após o envio de uma serie de documentação e após duas entrevistas:
“Considerando que os cursos técnico profissionais de nível 4, exigem que sejam concretizados objetivos teórico/práticos para validação da certificação profissional, por parte do Ministério da Educação, relativamente à candidatura da jovem XXXX o coordenador do curso, o professor ZZZZ, a Técnica de Educação Especial, a Dra. XXXX e a psicóloga XXX , após analisarem o seu processo, e tendo em conta as suas dificuldades, consideraram não serem possíveis de atingir os objetivos mínimos exigidos pelo curso, devido à exigência formativa, pelo que a candidatura não é aceite.”
A aluna apresenta um quadro de dislexia. Não foi dada uma justificação técnica e posto em causa o objetivo do investimento, na inclusão de alunos com RTP no mercado de trabalho.
Assim quando é pedido uma lista de critérios estabelecidos :
- Esta é uma escola privada – foi a resposta que obtive.
- Financiada por dinheiros Públicos Acrescentei eu .
Não existe, tem de enviar um email .
Quando os Encarregados de Educação após as sessões de Orientação Profissional, procuram uma resposta dentro das opções dados pelo Ministério da Educação no âmbito do Ensino Profissional, e sendo alunos que deveriam ter prioridade em algumas escolhas, veem os direitos serem postos em causa.
Assim a Escola Pública afinal é muito importante porque os alunos com dislexia são excluídos nas candidaturas das Escolas Profissionais Privadas pagas com dinheiro público.
Elisa Manero