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Proteção Civil Distrital de Lisboa pede fecho imediato de escolas e maior confinamento

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A Comissão Distrital de Proteção Civil de Lisboa decidiu esta quarta-feira pedir ao Governo o encerramento imediato das escolas e um alargamento das restrições para forçar a população ao confinamento, face à evolução da pandemia de covid-19.

O presidente da Câmara de Mafra, Hélder Sousa Silva, que preside à comissão, disse esta quarta-feira à agência Lusa que foi deliberado recomendar ao Governo, com conhecimento ao Presidente da República, “medidas urgentes para alargar o confinamento da população” e a “suspensão imediata da atividade letiva das escolas”.

Na comunicação, a Comissão Distrital de Proteção Civil defende também uma clarificação do quadro legal de atuação das forças de segurança, com o intuito de melhor conciliarem a fiscalização à covid-19 e as exceções ao confinamento previstas na lei.

É também pedida a revisão do plano de vacinação contra a covid-19, para integrar bombeiros e elementos da Cruz Vermelha nas prioridades.

A Comissão Distrital de Proteção Civil preconiza ainda que o Governo integre as Forças Armadas na resposta à pandemia e estabeleça acordos com outros países para a contratação de profissionais de saúde.

 

DISTRITAL DE LISBOA DO PSD TAMBÉM EXIGE ENCERRAMENTO DAS AULAS

 

Na segunda-feira o Governo anunciou um agravamento das restrições definidas no âmbito do segundo confinamento, que teve início na semana passada, mas decidiu manter abertas as escolas e as universidades. Várias autarquias e representantes escolares têm pedido a reversão desta medida.

Entretanto, também a Distrital de Lisboa do PSD exigiu o encerramento imediato das aulas e atividades presenciais de todos os níveis de ensino a partir do 2.º ciclo, face ao “escalar” do número de casos da covid-19.

Em comunicado, os sociais-democratas argumentam com o facto de “os mais recentes dados científicos apontarem para a faixa etária dos jovens entre os 18 e os 24 anos como o grupo “com maior incidência de novos casos de covid-19”, e os jovens dos 13 aos 17 como o terceiro grupo etário com maior incidência acumulada nos últimos 14 dias.

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