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Portugal é o quarto país europeu com mais professores a apostarem na formação para as aulas à distância

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pandemia de COVID-19 ditou a adoção das aulas online nas escolas um pouco por todo o mundo e Portugal não foi exceção. Embora os problemas no acesso ao ensino à distância continuem, levando o Governo a investir 400 milhões de euros na Escola Digital, os mais recentes dados da Microsoft apontam uma tendência positiva: Portugal é o quarto país europeu com mais professores inscritos no Centro para Educadores da gigante tecnológica.

A Microsoft detalha em comunicado que, em abril, o número de educadores inscritos quadruplicou, atingindo a mais elevada taxa de crescimento da europa. Ao todo, Portugal é agora o décimo terceiro país com mais professores na plataforma.

No Centro para Educadores, os docentes têm acesso a cursos e formações gratuitas e, à medida que avançam, podem tornar-se Microsoft Innovative Educators (MIE), podendo alcançar ainda a categoria de MIE Exclusive. O programa exclusivo permite trabalhar de forma mais próxima com uma comunidade de educadores inovadores internacionais e as candidaturas estão abertas até 15 de julho.

O anúncio chega na mesma altura que as soluções para educação à distância da Microsoft alcançaram mais de 150 milhões de utilizadores, com o Teams, a plataforma de videoconferência da empresa, a ser utilizada como o ponto central de muitas aulas à distância.

Para ajudar professores e alunos a conseguirem interagir mesmo com as limitações trazidas pela pandemia, o Teams conta também com novas funcionalidades. É possível ter, por exemplo, uma audiência mais alargada num só ecrã com uma visualização de 7×7 até 49 participantes e até fazer o upload de fundos personalizados para tornar as aulas explicativas mais interessantes.

A segurança é uma prioridade e as salas de aula virtuais foram configuradas para prevenir que os alunos comecem sessões que não fazem parte do seu programa, permitindo ainda aos professores determinarem que estudantes podem estar na sala a um determinado momento.

A empresa explica que, no outono, os professores poderão aceder a relatórios de frequência das aulas, assim como a informações úteis que os ajudarão a manter os alunos envolvidos no ensino à distância. Em breve, também chegará a possibilidade de gerar salas de aula colaborativas com “dimensões” mais pequenas onde os estudantes poderão fazer apresentações.

Fonte: SapoTek