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Nova variante do vírus pressiona fecho de escolas no Reino Unido. Portugal descarta este cenário ou prolongar férias

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Os mais recentes estudos apontam para que a variante descoberta no Reino Unido seja mais infeciosa nas crianças, levando a que algumas escolas estejam a fechar as portas. Contudo, em Portugal essa solução parece estar longe de ser implementada, uma vez que não passa de um «cenário» hipotético.

Contactado pela ‘Executive Digest’ fonte oficial do ministério da Educação foi perentória ao garantir que não haverá alterações ao calendário escolar, no sentido de prolongar as férias do Natal, nem está prevista qualquer outra medida para as escolas.

«O primeiro-ministro já disse que não havia alterações ao calendário escolar, o ministro (da educação) também. Se houver alguma alteração as autoridades dirão», refere. Quanto ao futuro e à possível chegada da variante a Portugal a situação é uma incógnita, mas o fecho das escolas não está em cima da mesa.

«Não sabemos, para já nenhum país da Europa fechou escolas a não ser o Reino Unido e só em algumas regiões. Mais para a frente, com as reuniões dos especialistas, se houver alguma necessidade logo se vê», afirma dizendo que «nunca se fecharam as escolas durante este período todo», por isso essa não deverá ser uma opção a seguir.

A mesma fonte refere que esta situação «é um cenário, nada mais e nós não lidamos com cenários, lidamos depois com factos e se os factos assim o determinarem, as autoridades de saúde em conjunto com o Governo irão avaliar, mas não será para já», garante.

«É uma questão ainda muito prematura. As escolas estão fechadas, não há sequer ainda notícia desta mutação em Portugal, só em dois ou três países da Europa, por isso não havendo informação é estarmos a discutir algo que não se coloca e pode nunca vir a colocar-se», conclui.

Ainda sobre o fecho das escolas ou uma eventual possibilidade de prolongar as férias escolares, a Federação Nacional dos Professores (Fenprof), disse à Executive Digest que essa nunca foi uma opção defendida pelo organismo, esclarecendo que desde que sejam aplicadas todas as medidas de segurança para a comunidade escolar, as aulas presenciais devem continuar.

A Executive Digest tentou contactar o Ministério da Saúde e a Direção Geral da Saúde (DGS), para obter mais esclarecimentos sobre esta matéria, mas até ao momento ainda não obteve qualquer resposta.

Fonte: Executive Digest