Início Editorial “Não digas que tens febre. Se disseres mandam-te para o hospital “

“Não digas que tens febre. Se disseres mandam-te para o hospital “

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Os tempos são difíceis para todos, os pais têm de regressar ao trabalho, os alunos precisam da escola, a economia precisa de mexer, mas não teremos nada disto se não houver seriedade, confiança e ação rápida.

Dito isto, não percebo porque é que as escolas onde existe um ou outro caso suspeito não têm forma, ou não querem mesmo, comunicar com a sua comunidade, não para alarmar, mas para informar e manter as pessoas de sobreaviso. Alertas!

Não acredito que alguém possa pensar que transmitir confiança à comunidade escolar é omitir informações sobre casos suspeitos e casos positivos! É preferível dar os números, em relatório diário ou semanal, que escondê-los.

Para além desta mudança de atitude necessária é também imperioso que os pais percebam que o seu papel na manutenção das escolas abertas é extremamente importante. Percebo que tenham de trabalhar, mas não é ano (nunca devia ser) para fazerem “arranjinhos” com os filhos e dizerem-lhes “Não digas que tens febre, se disseres mandam-te para o hospital” ou “Não digas que te dei um ben-uron, mesmo que te perguntem”. Não, caríssimos! Assim estão a colocar em risco, em primeiro o vosso filho, em segundo toda a comunidade escolar e a consequência pode ser mesmo aquela que menos querem, a escola fechar!

Vamos lá tentar ser todos conscientes e tentar aguentar, sem pânicos, mas com verdade, assertividade e ação rápida, as escolas abertas!