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Mãe…

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Se hoje me concedessem um desejo

E eu soubesse que se tornaria realidade

Eu pediria poder falar contigo

E tu pudesses responder

Para ouvir a tua voz como costumava ser,
tão suave, tão quieta, tão clara;
Aquela voz que foi silenciada,
durante esses últimos anos.

Para poder ouvir dizer

Gosto de ti, meu filho codé!

Eu sei que o meu desejo não se tornará realidade,
e está tudo bem também;
Pois eu guardo todas as minhas memórias,
da mãe que eu conheci.

Hoje, quando te visito, resta-me apenas,
segurar a tua mão na minha;
E ver paz no teu rosto!

Adoro-te mãe!