Um mês após o arranque do ano letivo, haverá milhares de alunos ainda sem aulas a pelo menos uma das disciplinas e um número “anormal” de professores que estão a recusar horários.
“Mais de 500” entregaram declarações de risco, revelou o Ministério da Educação (ME), que invoca a pandemia para justificar as dificuldades nas colocações.
“Já tive uma professora que me respondeu que recusava o horário porque ganha mais no Continente e a continuar a viver em casa da mãe, no Norte, do que aceitar dar aulas em Setúbal”, revela Pedro Tildes. Na Secundária do Bocage, que dirige, há 21 turmas que não têm todos os professores: cinco estão sem aulas a Matemática, quatro a História e dez a Filosofia, incluindo do 11.º que vão fazer exame.
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