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E se a escola for um ninho de surtos?

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Se os super-heróis usam sempre máscara, tu também deves usar”, lê-se num cartaz à entrada do colégio internacional St. Dominic’s, em Cascais, onde as aulas começaram logo no primeiro dia de setembro. O cartaz, ilustrado com o Batman, o Homem-Aranha e outras personagens mascaradas, alerta para uma das mudanças mais visíveis deste novo ano escolar, iniciado em contexto de pandemia: o uso obrigatório de máscara a partir do 5º Ano, altura em que as crianças celebram, habitualmente, 10 anos. Mas as mudanças estão longe de ficarem por aqui.

Agora, os pais ficam à porta e, assim que atravessam a entrada, os miúdos têm de limpar os pés num tapete desinfetante e de higienizar as mãos com álcool-gel. Os horários de entrada e de saída foram desfasados, tal como os intervalos, e cada ciclo tem áreas distintas de lazer. Nas aulas, sentam-se em secretárias individuais ou com divisórias de acrílico e, sempre que possível, permanecem na mesma sala. Estas e outras medidas foram adotadas de acordo com as recomendações do Ministério da Educação e da Direção-Geral da Saúde e norteiam o regresso às aulas, tanto nos colégios privados como nas escolas públicas. Mas serão suficientes para evitar o descontrolo da pandemia?

A reabertura das escolas noutros países tem tido impactos díspares. Se na Dinamarca ou na Noruega não houve sobressaltos, já Israel viu-se obrigado a dar um passo atrás depois de o regresso às aulas ter provocado um pico de casos entre os mais jovens, que acabou por se estender à comunidade. Em França, bastaram quatro dias de aulas para serem encerrados 22 dos 60 mil estabelecimentos de ensino do país.

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