Não vou voltar a falar da inutilidade das provas de aferição nem dos gastos a elas associados, seja em papel seja em recursos…
Vou falar de um recurso que é extremamente necessário, os professores corretores, mas que nem por isso entram nos gastos!
Pois é meus caros, os professores corretores são preciosos e fundamentais para todo o processo mas são os únicos esquecidos em todo este processo, e passo a explicar porquê!
As provas são realizadas nos finais dos anos letivos, em época de avaliações e com as avaliações vêm também as imensas reuniões e todas as burocracias a elas anexas.
Com a burocracia vem também as horas noite dentro em ponderações e preparação das reuniões do dia seguinte…e no meio disto tudo, o nosso querido ME seleciona e recruta uns tantos sortudos para corrigirem as ditas provas…ah, e dá um prazo, curto, para que lhas devolvamos corrigidas.
Mas como o trabalho do professor é pouco e até estão sempre de férias, estas correções não são pagas, ou seja requisitam um trabalho extra para fazer em horário extra e nada de pagar…qualquer um dos senhores dos Gabinetes deve receber por trabalho extra, mas os professores, esses malandros e mandriões não merecem!
Mais uma vez estou no lote dos corretores, aliás, se ganhasse prémios do Euromilhões com a frequência com que ganho estes sorteios já teria deixado a profissão!
Pior que isto tudo é saber que as Provas não servem para rigorosamente nada…N-A-D-A.
P.S. – Esclareçam-me, as palavras homónimas são conteúdo de que ano? Do 2.º ano, não me parece! Ou estarei desatento? É que hoje na prova do segundo ano estava lá uma pergunta bem engraçada com uma alusãozinha às “meninas”!
P.S.2. – Só me apetece cantar “yeah, yeah, yeah o IAVE é que é”…ainda estou em versão Santos Populares.
P.S.3. – Prometi a mim mesmo que não faria comentários a estas provas…
P.S.4. – Circula na internet a indicação da morte de uma colega devido ao excesso de trabalho, morreu vitima de burnout…já devia estar doente mas mesmo assim deram-lhe 65 provas de aferição, essa inutilidade mortal, para corrigir…dá que pensar…
Alberto Veronesi