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“As crianças são pessoas, não são coisas” – Agripina Maltinha

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 O assunto das creches:
Ontem apresentei aqui a minha posição sobre o assunto.
Digo que as regras estão corretas. As crianças é que nao deviam estar ali.
E porquê?
1- Em toda a sociedade civil as regras foram alteradas para proteger as pessoas. Aqui tambem têm de ser. Porque as crianças são pessoas. É tao óbvio e estão a esquecer- se disso.
2- Tem de haver distanciamento sim. Porque as criancas estao desprotegidas, nao podem usar máscara, contaminam- se uns aos outros, às familias e a quem trabalha com elas.
3- tem de haver divisão de turmas, com mais salas e mais auxiliares, sim. E este é o ponto que tidos os pais devem controlar antes da abertura.
4- ora imaginem por ex um restaurante onde vão vão pessoas. (como aqui) Os proprietários tiveram de fazer grandes investimentos. Vão ter a lotação reduzida a um terço e terão regras para clientes e funcionários.
E num restaurante as pessoas chegam e sentam – se. Não estão em movimento a mexer, a lamber e a tussir para cima das pratos dos outros. E estão lá no máximo 2 horas.
Numa crecge ou jardim de infância estarão 10 horas! Não sei como se indignam com as regras. Para o risco, são frouxas demais.
5- as regras são violentas e afetam a saúde fisica, mental e o desenvolvimento das crianças. De certeza absoluta e esse vai ser o grande preço a pagar. Mas neste momento os direitos so podem ser exercidos no seio da família.
7- que solução? Simples. As crianças não podem ir já. A sociedade tem de se adaptar primeiro. Saimos dum desconfinamento a espreitar com cuidado para ver se ja podemos sair e…e os primeiros que jogamos como isco são os nossos filhos???? Algo não bate certo.
6 – agora perguntam: temos de trabalhar. O que fazemos as crianças? Pois. Mas isso é assunto para outro pelouro. Indignem se e exijam. Sao contribuintes, sempre ajudaram o estado. É a vez do estado ajudar as famílias.
Sou educadora de infância. A minha preocupação são as crianças. E as crianças são pessoas, não são coisas.

Fonte: Facebook