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Abertura de escolas não contribuiu para o aumento de casos, garante diretora-geral da Saúde

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Osecretário de Estado Adjunto e da Saúde António Lacerda Sales garantiu esta segunda-feira que, apesar da pressão e do momento difícil gerado pela pandemia, o “SNS está preparado para continuar a dar resposta”.

Segundo Lacerda Sales, o país dispõe agora de 798 camas em unidades de cuidados intensivos, das quais 250 para doentes covid-19. “Estão ocupadas 165, ou seja, 66%”, precisou.

Até à data foram realizados mais de três milhões de testes, continuou o secretário de Estado, ascendendo a “29 milhões de artigos” os equipamentos de proteção individual existentes na reserva nacional.

Sobre a vacinação contra a gripe, Lacerda Sales, lembrou que se inicia esta segunda-feira a segunda fase da campanha, para pessoas com mais de 65 anos e doentes crónicos, tendo até agora sido administradas mais de 225 mil vacinas em lares para idosos “e outras respostas sociais”

Mais de 30% dos profissionais de saúde foram vacinados também..

Segundo Lacerda Sales, foram adquiridos dois milhões de vacinas,“ mais 34% do que o ano passado”.

Em relação ao facto de os doentes terem alta hospitalar após dias dias, sem realização de teste , a diretora-geral da Saúde justificou a decisão pela “evolução do conhecimento científico” sobre a doença.

“A conclusão a que chegámos é que a evolução clínica é mais relevante do que a evolução laboratorial para determinar se um indivíduo se mantém ou não infecioso. Estas pessoas, se tiverem tido doença ligeira ou doença assintomática mas com teste positivo, se ao décimo dia não tiverem febre e agravamento dos sintomas considera-se que não estão a infetar outras”, explicou Graça Freitas na habitual conferência de imprensa da DGS.

ABERTURA DE ESCOLAS NÃO CONTRIBUIU PARA AUMENTO DE CASOS

“Não se encontrou nenhuma relação entre abertura das escolas e aumento de casos”, frisou ainda Graça Freitas

“Continuamos a ter um padrão de transmissão que é eminentemente familiar e social”, afirmou a diretora-geral da Saúde, afastando a existência de uma relação entre a abertura das escolas e o aumento do número de infetados.

O número de casos nas escolas é relativamente limitado, disse ainda Graça Freitas, e “muitas vezes são casos isolados”. “Pensa-se que a maior parte das vezes foram contraídos na comunidade e não ao contrário”, acrescentou.

Expresso