Sexta-feira, Março 29, 2024
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A Hora H Na AR: Quantos Alunos Por Turma Teremos Em 20/21?

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Menos alunos por turma: Assembleia da República debate esta quarta-feira projeto de lei do Bloco de Esquerda

Projeto apresentado pelo Bloco de Esquerda prevê 15 a 20 alunos por turma, devido à pandemia. Objetivo é que os alunos voltem à escola em segurança.

O projeto de lei do BE propõe reduzir o número de alunos por turma no ano letivo de 2020/2021, no pré-escolar, ensino básico e secundário, prevendo que “o número de alunos por turma corresponderá a um mínimo de 15 e um máximo de 20”.

A semana passada, em antecipação à agência Lusa sobre este debate, a deputada do BE Joana Mortágua acusou então o Ministério da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, de estar em silêncio sobre o plano para o regresso às escolas no próximo ano letivo e deixar assim o país “em suspenso”, criticando a ausência de respostas do Orçamento Suplementar.

Em declarações à agência Lusa, a deputada do BE Joana Mortágua explicou então que o partido agendou esta iniciativa para alertar quanto à necessidade de preparar o início do próximo ano letivo uma vez que “é fundamental que as crianças voltem para a escola”.

A prioridade do Bloco de Esquerda é pensar em que condições é que as crianças podem voltar à escola com segurança. Com segurança para as suas famílias, para os professores, para os funcionários. e a única forma é reduzir os grupos”, afirmou, considerando que “Portugal ainda tem turmas muito grandes”.

Segundo Joana Mortágua, “as escolas não estão todas preparadas para dividir e para ter turmas mais pequenas”, uma preparação que “vai demorar algum tempo e esse tempo é o verão”.

A dimensão exata, para os bloquistas, deve ser definida pelos Agrupamentos de Escolas e Escolas Não Agrupadas “de forma a garantir condições de segurança e de distanciamento físico necessárias à contenção da Covid-19”.

“O número de alunos e de turmas por docente, os critérios para o desdobramento de turmas, e para a abertura de disciplinas de opção e de cursos do ensino secundário serão adaptados, mediante negociação sindical, às condições criadas pela estratégia de contenção da Covid-19”, propõe ainda.

Na terça-feira, na sessão de lançamento do programa de remoção do amianto de estabelecimentos de ensino, em Odivelas, o ministro da Educação adiantou que o Governo marcou que o próximo ano letivo se inicie entre os dias 14 e 17 de setembro, considerando que esse calendário dará tempo de preparação à comunidade educativa.

Na mesma iniciativa, Tiago Brandão Rodrigues afirmou ainda que as primeiras cinco semanas do próximo ano letivo devem ser dedicadas à “recuperação e consolidação da aprendizagem” por parte dos alunos.

Fonte: Observador